Na noite desta segunda-feira (09), o prefeito de Coxim, Aluizio São José (PSB), explicou os motivos que impedem o reajuste salarial para os servidores municipais durante assembleia promovida pelo Sinsmc (Sindicato dos Servidores Municipais de Coxim), realizada na câmara. O principal motivo foi a perda de R$ 2,4 milhões no rendimento do IMPC (Instituto Municipal de Previdência de Coxim) em 2013, diminuindo a receita líquida do município e aumentando o índice da folha de pagamento, que não pode ultrapassar 54%, conforme a LRF (Lei de Responsabilidade Fiscal). Para equilibrar essa conta, Aluizio disse que está tomando medidas drásticas, como a demissão de 40 comissionados, cuja economia para os cofres públicos será de R$ 150 mil por mês. O prefeito chegou a comentar que existe a possibilidade de novos cortes, até que a folha se enquadre no percentual exigido pela legislação. De acordo com Aluizio, além na contenção de despesas, estão sendo tomadas medidas para elevar a receita do município, como programa de recuperação de créditos e meios de cobranças de impostos devidos, como o IPTU (Imposto Predial Territorial e Urbano), cujo índice de inadimplência é muito alto em Coxim. Apesar de insatisfeitos, os funcionários compreenderam a situação e deliberaram pela implantação provisória do ticket alimentação até que Aluizio tenha condições de dar o reajuste, entre os meses de agosto e setembro. Já a proposta de ticket será levada ao prefeito nesta terça-feira (10), depois de uma reunião entre servidores e vereadores. Nesta reunião devem ser definidas as regras do ticket alimentação, uma delas é que seja retroativo a data base (maio). A presidente do Sinsmc, Márcia Gonzalez, deixou claro que a proposta do ticket é uma solução paliativa, ou seja, assim que for concedido o reajuste os funcionários deixam de receber a ajuda de custo para alimentação. Além dos citados, secretários municipais e vereadores também participaram da reunião.