PC de Souza
ImprimirUm grande susto e prejuízo de monta foram registrados pela reportagem do Edição de Notícias por volta das 11 horas desta quarta-feira (11), na avenida Filinto Muller, região central de Coxim. Um princípio de incêndio em uma pick-up Fiat Fiorino, com placas de Pedro Gomes, mobilizou várias pessoas, assim como o Corpo de Bombeiros.
O construtor de Pedro Gomes, Amaury Alves Paschoal Cardoso, de 28 anos, estava em Coxim efetuando reparos no seu veículo e após substituir o escapamento em uma loja no bairro Senhor Divino foi até a região central. Ao estacionar o veículo na avenida ele avistou muita fumaça saindo do compartimento do motor.
Nossa reportagem passava pelo local e flagrou Cardoso com um pano abrindo o capô, momento em que se deparou com as chamas no motor do veículo.
Com auxílio de funcionários da ACIAC (Associação Comercial, Industrial e Agropastoril de Coxim) e de pessoas que passavam pelo local o proprietário conseguiu conter o incêndio com o uso de vários extintores, inclusive alguns da sede da ACIAC.
Minutos depois, já com as chamas contidas, o Corpo de Bombeiros de Coxim chegou ao local e realizou o rescaldo no carro. Totalmente queimado, as partes plásticas e borrachas foram destruídas, além do capô do carro que também ficou danificado. Apesar do susto ninguém se feriu.
Extintores ABC
Em janeiro de 2015, o ministro das Cidades, Gilberto Kassab, em acordo com o Departamento Nacional de Trânsito (Denatran), decidiu adiar por 90 dias a obrigatoriedade do uso do extintor de incêndio veicular com carga ABC.
Com o adiamento motoristas que reclamavam da dificuldade de encontrar o extintor terão mais tempo para equipar o carro e se preparar para não infringir a lei. Após os 90 dias de prorrogação, os condutores que não cumprirem a determinação podem ter de pagar R$ 127,69 de multa e ainda perder 5 pontos na carteira de habilitação.
Segundo o Denatran, a medida garante maior segurança aos motoristas e passageiros. Isso porque os extintores com carga ABC são mais modernos e têm capacidade de combater princípios de incêndio em materiais sólidos, líquidos inflamáveis e equipamentos energizados.
Eles substituem o extintor BC, que apaga incêndio em materiais elétricos energizados, como bateria de carro e fiação elétrica, e também nos combustíveis líquidos (óleo, gasolina e álcool), materiais também recomendados para o extintor do tipo ABC.
A recomendação vale para carros que tenham dez anos ou mais, pois, desde 2005, os veículos produzidos no Brasil já saem de fábrica com o extintor recomendado.