Economia
13/06/2014 10:14:57
"Prévia do PIB" inicia segundo trimestre com alta de 0,12% em abril
O nível de atividade da economia brasileira iniciou o segundo trimestre deste ano com pequena alta, segundo informações divulgadas nesta sexta-feira (13) pelo Banco Central.
G1/LD
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O nível de atividade da economia brasileira iniciou o segundo trimestre\n deste ano com pequena alta, segundo informações divulgadas nesta sexta-feira\n (13) pelo Banco Central.\n \n O Índice de Atividade Econômica do BC, o IBC-Br um indicador criado para\n tentar antecipar o resultado do Produto Interno Bruno (PIB) registrou aumento\n de 0,12% em abril, o primeiro mês do segundo trimestre. Neste caso, a\n comparação foi feita pelo indicador dessazonalizado, ou seja, sem influência\n das variações por época do ano.\n \n Em comparação com março, quando o indicador ficou em 0,05% de expansão\n (número revisado), houve pequena aceleração do nível de atividade. Já no\n acumulado de doze meses até abril, também segundo o BC, a prévia do PIB\n registrou alta 2,19%.\n \n O PIB é a soma de todos os bens e serviços produzidos em território\n brasileiro, independentemente da nacionalidade de quem os produz. No primeiro\n trimestre, houve uma expansão de 0,2%, segundo os dados do Instituto Brasileiro\n de Geografia e Estatística (IBGE).\n \n O mercado financeiro prevê um crescimento de 1,44% para todo este ano,\n segundo pesquisa realizada pelo BC na semana passada valor que está abaixo do\n estimado pelo governo federal no orçamento deste ano (+2,5%) e também pelo\n Banco Central (+2%).\n \n Resultados do IBC-Br x PIB
\n O IBC-Br foi criado para tentar ser um "antecedente" do PIB. O índice\n do BC incorpora estimativas para a agropecuária, a indústria e o setor de\n serviços, além dos impostos. Os últimos resultados do IBC-Br, porém, não têm\n mostrado proximidade com os dados oficiais do PIB, divulgados pelo IBGE.\n \n Em 2012, por exemplo, o IBC-Br mostrou um crescimento de 1,6%.\n Posteriormente, o resultado oficial do PIB mostrou uma alta menor, de 1%. O\n mesmo aconteceu no primeiro, no segundo e no terceiro trimestres de 2013. Entre\n julho e setembro do ano passado, o indicador teve retração de 0,21%, mas o PIB\n caiu mais (0,5%), e também no primeiro trimestre deste ano, quando o IBC-Br\n avançou 0,29% e o PIB avançou 0,2%.\n \n O Banco Central já avaliou, em 2013, que o IBC-Br não seria uma medida do\n PIB, mesmo que tenha sido criado para tentar antecipar o resultado, mas apenas\n "um indicador útil" para o BC e para o setor privado. "Se o\n IBC-Br acertasse na mosca é que seria surpreendente", afirmou o diretor de\n Política Econômica da entidade, Carlos Hamilton, no fim de 2012.\n \n IBC-Br
\n Antes divulgado por estados e por regiões, desde o início do ano passado o\n indicador passou a ser calculado com abrangência nacional.\n \n "A estimativa do IBC-Br incorpora a produção estimada para os três\n setores da economia acrescida dos impostos sobre produtos, que são estimados a\n partir da evolução da oferta total (produção mais importações)", explicou\n o Banco Central.\n \n Definição dos juros
\n O IBC-Br é uma das ferramentas usadas pelo Banco Central para definir a taxa\n básica de juros (Selic) do país. Com o menor crescimento da economia, por\n exemplo, teoricamente haveria menos pressão inflacionária. Atualmente, os juros\n básicos estão em 11% ao ano e a perspectiva do mercado financeiro é de que\n permaneçam neste patamar até o fechamento deste ano.\n \n Pelo sistema de metas de inflação que vigora no Brasil, o BC precisa\n calibrar os juros para atingir as metas preestabelecidas. Para 2014 e 2015, a\n meta central de inflação é de 4,5%, com um intervalo de tolerância de dois\n pontos percentuais para mais ou para menos. Desse modo, o Índice Nacional de\n Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), considerada a inflação oficial do país e\n medida pelo IBGE, pode ficar entre 2,5% e 6,5%, sem que a meta seja formalmente\n descumprida.
\n O IBC-Br foi criado para tentar ser um "antecedente" do PIB. O índice\n do BC incorpora estimativas para a agropecuária, a indústria e o setor de\n serviços, além dos impostos. Os últimos resultados do IBC-Br, porém, não têm\n mostrado proximidade com os dados oficiais do PIB, divulgados pelo IBGE.\n \n Em 2012, por exemplo, o IBC-Br mostrou um crescimento de 1,6%.\n Posteriormente, o resultado oficial do PIB mostrou uma alta menor, de 1%. O\n mesmo aconteceu no primeiro, no segundo e no terceiro trimestres de 2013. Entre\n julho e setembro do ano passado, o indicador teve retração de 0,21%, mas o PIB\n caiu mais (0,5%), e também no primeiro trimestre deste ano, quando o IBC-Br\n avançou 0,29% e o PIB avançou 0,2%.\n \n O Banco Central já avaliou, em 2013, que o IBC-Br não seria uma medida do\n PIB, mesmo que tenha sido criado para tentar antecipar o resultado, mas apenas\n "um indicador útil" para o BC e para o setor privado. "Se o\n IBC-Br acertasse na mosca é que seria surpreendente", afirmou o diretor de\n Política Econômica da entidade, Carlos Hamilton, no fim de 2012.\n \n IBC-Br
\n Antes divulgado por estados e por regiões, desde o início do ano passado o\n indicador passou a ser calculado com abrangência nacional.\n \n "A estimativa do IBC-Br incorpora a produção estimada para os três\n setores da economia acrescida dos impostos sobre produtos, que são estimados a\n partir da evolução da oferta total (produção mais importações)", explicou\n o Banco Central.\n \n Definição dos juros
\n O IBC-Br é uma das ferramentas usadas pelo Banco Central para definir a taxa\n básica de juros (Selic) do país. Com o menor crescimento da economia, por\n exemplo, teoricamente haveria menos pressão inflacionária. Atualmente, os juros\n básicos estão em 11% ao ano e a perspectiva do mercado financeiro é de que\n permaneçam neste patamar até o fechamento deste ano.\n \n Pelo sistema de metas de inflação que vigora no Brasil, o BC precisa\n calibrar os juros para atingir as metas preestabelecidas. Para 2014 e 2015, a\n meta central de inflação é de 4,5%, com um intervalo de tolerância de dois\n pontos percentuais para mais ou para menos. Desse modo, o Índice Nacional de\n Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), considerada a inflação oficial do país e\n medida pelo IBGE, pode ficar entre 2,5% e 6,5%, sem que a meta seja formalmente\n descumprida.
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