Economia
28/08/2012 09:00:00
Cerâmicas de Rio Verde apresentam sua produção a empresários brasileiros e estrangeiros
Levar a experiência para casa e adotar novos modelos produtivos foi o que motivou os cerca de 600 participantes que visitaram no dia 18 de agosto a Cerâmica Cotto Figueira e a Ceramitelha.
Da redação/PCS
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\n \n Empresários ceramistas de várias\n partes do País e do mundo puderam conferir a tecnologia e a gestão de processos\n utilizadas pelas indústrias cerâmicas de pequeno porte de Mato Grosso do Sul,\n durante o 41º Encontro Nacional da Cerâmica Vermelha, realizado pela Anicer.
\n Levar a experiência para casa e adotar novos modelos produtivos foi o que\n motivou os cerca de 600 participantes que visitaram no dia 18 de agosto a\n Cerâmica Cotto Figueira e a Ceramitelha. Ambas, são localizadas na cidade de\n Rio Verde, região norte do Estado, e integram o APL - Arranjo Produtivo Local\n Terra Cozida do Pantanal.\n
\n "O grupo pôde perceber que a produção cerâmica sul-mato-grossense tem\n tecnologia, qualidade e pode ser referência em inovação até mesmo para regiões\n onde a economia do segmento é mais forte e tradicional", avalia o\n presidente do Sindicato das Indústrias Cerâmicas do Mato Grosso do Sul\n (Sindicer MS), Natel Moraes.\n
\n A mesma opinião é compartilhada pelo ceramista paranaense e presidente do\n Sindicer/PR, Daniel Wosniak. A empresa dele está no mercado desde 1967 e produz\n mais de 70 tipos de tijolos. "Encontrei um modelo diferente aqui no MS,\n que economiza massa e otimiza a construção", diz. \n
\n De acordo com ele, no Paraná, são 600 indústrias do setor, sendo 95% de micro e\n pequenos portes. Wosniak relata que há 20 anos participa das visitas técnicas\n organizadas pela Anicer às indústrias brasileiras, com o objetivo de buscar\n experiências e desenvolver novos produtos. \n
\n Produtos que a empresária paraguaia Nancy de Ayala, sócia proprietária, se\n orgulha em fabricar com qualidade. "Nosso slogan é qualidade em primeiro\n lugar, por isso quando soubemos da missão brasileira decidimos participar para\n aprender e melhorar o que já fazemos", diz. \n
\n Juntamente do esposo, Victor Ayala, toca uma empresa familiar que produz telhas\n e tijolos na região do Chaco Paraguaio, a \n 30 km da Capital do País, Assunção. "Somos\n hoje o maior produtor de telhas do Paraguai, além de abastecer internamente\n exportamos para a Argentina", detalha.
Sustentabilidade\n \n
\n A redução de gasto energético é percebida pela classe empresarial como um dos\n principais focos de trabalho para o setor cerâmico do País. O empresário Sergio\n Adriany, do Maranhão, atua há quatro anos no ramo, na região de Barão de Grajaú.nbsp;\n Para ele, a troca de experiências entre as empresas contribui para a\n sustentabilidade. "Aqui o secador não precisa de fornalha, o forno Hoffman\n queima e depois retira o calor para o processo de secagem", expõe.\n
\n Adaptar em sua empresa as inovações verificadas na visita às indústrias\n sul-mato-grossenses é o que pretende o ceramista Flávio Bonow, de Pelotas (RS)\n "Temos a diferença de clima então nem tudo que vimos na área de redução do\n gasto energético é possível adotar", pontua. "Mas me chamou a atenção\n a moagem a seco para produtos especiais", ressalta.\n
\n Participaram da visita técnica empresários das indústrias de cerâmica vermelha\n de todos os estados brasileiros e de outros países, como Alemanha, Bolívia,\n Colombia, Itália, Paraguai e Peru.\n
Setor no MS\n \n
\n De acordo com a técnica do Sebrae Regional Norte, Luzicarla Softov, hoje as\n indústrias que compõem o APL Cerâmico Terra Cozida do Pantanal, do MS,\n comercializam principalmente dentro do Estado. "Elas já conquistaram\n outros estados e planejam abrir espaço no mercado internacional", diz.\n
\n O polo cerâmico engloba três municípios da região norte de Mato Grosso do Sul:\n Rio Verde, Coxim e São Gabriel do Oeste, onde, de acordo com dados do Sindicer\n MS, estão instaladas indústrias que, juntas, são responsáveis pela produção\n mensal de 41% de blocos cerâmicos, 100% das lajotas rústicas e 2% das telhas\n produzidos no Estado.\n \n \n \n \n \n
\n Levar a experiência para casa e adotar novos modelos produtivos foi o que\n motivou os cerca de 600 participantes que visitaram no dia 18 de agosto a\n Cerâmica Cotto Figueira e a Ceramitelha. Ambas, são localizadas na cidade de\n Rio Verde, região norte do Estado, e integram o APL - Arranjo Produtivo Local\n Terra Cozida do Pantanal.\n
\n "O grupo pôde perceber que a produção cerâmica sul-mato-grossense tem\n tecnologia, qualidade e pode ser referência em inovação até mesmo para regiões\n onde a economia do segmento é mais forte e tradicional", avalia o\n presidente do Sindicato das Indústrias Cerâmicas do Mato Grosso do Sul\n (Sindicer MS), Natel Moraes.\n
\n A mesma opinião é compartilhada pelo ceramista paranaense e presidente do\n Sindicer/PR, Daniel Wosniak. A empresa dele está no mercado desde 1967 e produz\n mais de 70 tipos de tijolos. "Encontrei um modelo diferente aqui no MS,\n que economiza massa e otimiza a construção", diz. \n
\n De acordo com ele, no Paraná, são 600 indústrias do setor, sendo 95% de micro e\n pequenos portes. Wosniak relata que há 20 anos participa das visitas técnicas\n organizadas pela Anicer às indústrias brasileiras, com o objetivo de buscar\n experiências e desenvolver novos produtos. \n
\n Produtos que a empresária paraguaia Nancy de Ayala, sócia proprietária, se\n orgulha em fabricar com qualidade. "Nosso slogan é qualidade em primeiro\n lugar, por isso quando soubemos da missão brasileira decidimos participar para\n aprender e melhorar o que já fazemos", diz. \n
\n Juntamente do esposo, Victor Ayala, toca uma empresa familiar que produz telhas\n e tijolos na região do Chaco Paraguaio, a \n 30 km da Capital do País, Assunção. "Somos\n hoje o maior produtor de telhas do Paraguai, além de abastecer internamente\n exportamos para a Argentina", detalha.
Sustentabilidade\n \n
\n A redução de gasto energético é percebida pela classe empresarial como um dos\n principais focos de trabalho para o setor cerâmico do País. O empresário Sergio\n Adriany, do Maranhão, atua há quatro anos no ramo, na região de Barão de Grajaú.nbsp;\n Para ele, a troca de experiências entre as empresas contribui para a\n sustentabilidade. "Aqui o secador não precisa de fornalha, o forno Hoffman\n queima e depois retira o calor para o processo de secagem", expõe.\n
\n Adaptar em sua empresa as inovações verificadas na visita às indústrias\n sul-mato-grossenses é o que pretende o ceramista Flávio Bonow, de Pelotas (RS)\n "Temos a diferença de clima então nem tudo que vimos na área de redução do\n gasto energético é possível adotar", pontua. "Mas me chamou a atenção\n a moagem a seco para produtos especiais", ressalta.\n
\n Participaram da visita técnica empresários das indústrias de cerâmica vermelha\n de todos os estados brasileiros e de outros países, como Alemanha, Bolívia,\n Colombia, Itália, Paraguai e Peru.\n
Setor no MS\n \n
\n De acordo com a técnica do Sebrae Regional Norte, Luzicarla Softov, hoje as\n indústrias que compõem o APL Cerâmico Terra Cozida do Pantanal, do MS,\n comercializam principalmente dentro do Estado. "Elas já conquistaram\n outros estados e planejam abrir espaço no mercado internacional", diz.\n
\n O polo cerâmico engloba três municípios da região norte de Mato Grosso do Sul:\n Rio Verde, Coxim e São Gabriel do Oeste, onde, de acordo com dados do Sindicer\n MS, estão instaladas indústrias que, juntas, são responsáveis pela produção\n mensal de 41% de blocos cerâmicos, 100% das lajotas rústicas e 2% das telhas\n produzidos no Estado.\n \n \n \n \n \n
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