O\n reajuste da tabela do Imposto de Renda anunciado pela presidente Dilma \n Rousseff nesta quarta-feira (30) será de 4,5% para todas as alíquotas, \n disse hoje o ministro-chefe da Comunicação Social da Presidência, Thomas\n Traumann. \n O reajuste fica abaixo da inflação oficial medida pelo IPCA (Índice de \n Preços ao Consumidor Amplo) em 2013, que foi de 5,91%. Desde 2007, a \n tabela do imposto é corrigida em 4,5%, centro da meta inflacionária do \n governo. \n Em pronunciamento pela comemoração do Dia do Trabalhador, Dilma anunciou\n em rede nacional de rádio e televisão a correção da tabela do IR, "como\n estamos fazendo nos últimos anos", sem especificar o percentual. A \n presidente também anunciou reajuste de 10% nos valores dos benefícios do\n Bolsa Família. \n O ministro Traumann não deu mais detalhes. O Ministério da Fazenda disse\n que não iria se pronunciar nesta quarta-feira sobre o assunto. \n No pronunciamento, Dilma afirmou que correção trará um “importante ganho\n salarial indireto e mais dinheiro no bolso do trabalhador”, favorecendo\n quem vive da renda do trabalho. O discurso é para marcar o Dia do \n Trabalho, celebrado nesta quinta-feira (1º).\n No último dia 10 de março, a Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) entrou \n com uma ação direta de inconstitucionalidade no Supremo Tribunal Federal\n (STF), pedindo a correção da tabela para os isentos do pagamento de \n Imposto de Renda, segundo a inflação medida pelo Índice de Preços ao \n Consumidor Amplo (IPCA).\n A OAB alegou que há defasagem acumulada de 61,24% no cálculo durante o \n período de 1996 a 2013, de acordo com o Departamento Intersindical de \n Estatísticas e Estudos Socioeconômicos (Dieese). Se a correção for feita\n como pedido pela OAB, estarão isentos contribuintes que ganham até R$ \n 2.758, e não R$ 1.787 como é hoje.