\n \n Integrantes\n do Copom (Comitê de Política Monetária) do Banco Central, responsável pela\n decisão da taxa de juros básica da economia, revisaram a projeção para o corte\n da energia neste ano. A nova expectativa é de uma redução de 15%, ante previsão\n anterior de 11%. O percentual foi divulgado hoje na ata da reunião que decidiu\n pela manutenção da taxa de juros em 7,25%, na última semana.\n \n A\n estimativa gerou confusão quando a ata da reunião de janeiro foi divulgada.\n Depois de indicar o reajuste de 11%, o Banco Central soltou uma nota para\n explicar que o cálculo seria revisado e informado na divulgação seguinte. Isso\n porque as contas consideravam o primeiro anúncio de queda no preço da energia\n feito pelo governo, de 16,2%. Em seguida, a presidente Dilma foi à TV para\n informar uma redução maior, de 18%.\n \n O\n comunicado do Banco Central explicava que as informações do recuo superior\n foram anunciadas após a reunião do Copom e que, por isso, os cálculos seriam\n refeitos e republicados na ata do encontro seguinte. As contas do Banco Central\n consideram o corte anunciado pelo governo, mas também o reajuste tarifário\n programado para as distribuidoras. Daí a diferença nos percentuais tanto no\n primeiro como no segundo cálculo.\n \n Gasolinanbsp;\n \n Os\n técnicos mantiveram inalterada a previsão para o reajuste da gasolina neste ano.\n A previsão é que o combustível encerre 2013 com alta de 5%. A ata traz uma\n previsão mais elevada para a inflação neste ano e em 2014 e uma preocupação de\n que a pressão atual nos preços não seja temporária. Segundo o documento, a\n inflação mostra resistência e pode se acomodar em patamar mais elevado.\n nbsp;"O Copom avalia que a maior dispersão recentemente observada de\n aumentos de preços ao consumidor, pressões sazonais (em um determinado período)\n localizadas no segmento de transportes, entre outros fatores, contribuem para\n que a inflação mostre resistência", afirma o documento.
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