Apontada desde o início da crise que atinge a Rede Energia, dona da Enersul, empresa que abastece a maior parte dos municípios\n de Mato Grosso do Sul, a CPFL Energia confirmou o interesse na compra \n do grupo, que está sob intervenção da Aneel (Agência Nacional de Energia\n Elétrica).O presidente da CPFL, Wilson Ferreira Junior, segundo o jornal Folha de S.Paulo, informou que a companhia discute com outras empresas uma possível parceria para a aquisição do Grupo Rede.Ferreira\n Junior não deu detalhes das negociações, que estão em andamento. Ele \n confirmou o interesse em cinco das empresas que fazem parte do grupo: a \n Enersul e as quatro distribuidoras no interior do Estado de São Paulo, a\n Empresa Elétrica Bragantina, a Empresa de Distribuição de Energia Vale Paranapanema, a Companhia Nacional Energética, e a Caiuá.Até\n o fim do mês, o Grupo Rede deve apresentar à Aneel para a. "Nós nos \n colocamos à disposição para ajudar", disse Ferreira Junior à Folha.O diretor-geral da Aneel, conforme o jornal paulista, diz que o interesse é q que a negociação envolta toda a holding.O\n executivo da CPFL afirma que as parcerias buscadas “são importantes na \n busca por modicidade tarifária e qualidade dos serviços prestados”. Ele \n disse que um acordo com agentes no Norte e Nordeste "faz muito mais \n sentido para ter capacidade de gestão melhor".Intervenção – Das 9\n empresas do Grupo Rede, 8 estão sob intervenção desde o dia 31 de \n agosto. A decisão da Aneel determinou a intervenção imediata nas \n empresas Centrais Elétricas Mato-grossenses (Cemat), Companhia de \n Energia Elétrica do Estado do Tocantins (Celtins), Empresa Energética de\n Mato Grosso do Sul (Enersul), Empresa Força e Luz do Oeste, Caiuá \n Distribuidora, Empresa Elétrica Bragantina, Vale do Paranapanema e \n Companhia Nacional de Energia Elétrica.Para a empresa de Mato \n Grosso do Sul foi nomeado o interventor Jerson Kelman, que no dia 12 de \n setembro confirmou que a venda era uma das possibilidades para resolver a\n crise.
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