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ImprimirO dólar fechou em alta em relação ao real nesta quinta-feira (7), após cair pela manhã. A queda dos preços do petróleo esvaziou o bom humor visto mais cedo nos mercados globais, mas os investidores adotaram cautela antes da divulgação da meta fiscal no Brasil para o ano que vem. A atuação do Banco Central no mercado de câmbio também contribuiu para a moeda norte-americana subir.
A moeda norte-americana subiu 0,86%, vendida a R$ 3,3659. Veja a cotação do dólar hoje. Na semana, o dólar sobe 4,11%. Em julho, avança 4,74%, e no acumulado de 2016, recua 14,7%.
Acompanhe a cotação ao longo do dia: Às 9h20, queda de 0,23%, a R$ 3,3292 Às 9h59, queda de 0,33%, a R$ 3,3257 Às 10h19, queda de 0,19%, a R$ 3,3306 Às 10h49, queda de 0,1%, a R$ 3,3335 Às 11h40, atla de 0,08%, a R$ 3,3399 Às 12h20, alta de 0,4%, a R$ 3,3505 Às 13h20, alta de 0,1%, a R$ 3,3406 Às 13h49, alta de 0,27%, a R$ 3,3463 Às 14h29, alta de 0,15%, a R$ 3,3419 Às 15h20, alta de 0,34%, a R$ 3,3483 Às 16h20, alta de 0,69%, a R$ 3,3603
A moeda chegou a R$ 3,3535 na máxima do dia e R$ 3,3207 na mínima, segundo a Reuters.
O dólar já havia avançado nas quatro sessões anteriores, acumulando valorização de 3,85%.
"Houve uma piora relevante nos mercados lá de fora", disse o operador da corretora Intercam Glauber Romano à Reuters.
Pela manhã, o dólar havia recuado em relação às principais moedas emergentes, em alívio após vários dias de mau humor. Esse movimento perdeu força, porém, após os preços do petróleo voltarem a cair, revivendo a aversão a risco nas praças financeiras internacionais.
A alta do dólar nos últimos dias veio em meio à apreensão nos mercados globais com as possíveis consequências econômicas da decisão do Reino Unido de deixar a União Europeia (UE), além da atuação do Banco Central brasileiro.
Nova intervenção
Nesta quinta-feira, o BC ofertou e vendeu integralmente pela quinta sessão seguida 10 mil swaps reversos, que equivalem à compra futura de dólares. A interpretação da maioria dos operadores é que o BC quer corrigir o recente ritmo exageradamente rápido de desvalorização do dólar, que marcou em junho a maior queda mensal em 13 anos.
Operadores também adotaram cautela antes da definição da meta fiscal do ano que vem. "O assunto principal do dia é a questão da meta fiscal", disse à Reuters o operador da corretora Spinelli José Carlos Amado.