Economia
19/08/2013 10:58:27
Dólar volta a subir, apesar de atuação do Banco Central
O dólar comercial voltou a operar em alta, mesmo depois de o Banco Central ter feito duas intervenções na manhã desta segunda-feira (19) e após ter subido ao longo dos cinco dias da semana passada, acumulando alta de mais de 5% no período.
G1/LD
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\n \n O\n dólar comercial voltou a operar em alta, mesmo depois de o Banco Central ter\n feito duas intervenções na manhã desta segunda-feira (19) e após ter subido ao\n longo dos cinco dias da semana passada, acumulando alta de mais de 5% no\n período.\n \n Só\n na sexta-feira, a alta do dólar ante o real foi de cerca de 2,5% e, para\n analistas e operadores do mercado, esse movimento pode ter um componente de\n especulação contra a moeda brasileira.\n \n Perto\n das 11h30 (horário de Brasília), a moeda norte-americana avançava 0,15%, para\n R$ 2,3997 na venda.\n \n "O\n mercado está um pouco delicado e o dólar subiu além da conta, está muito alto,\n e é lógico que tem especulação. Por isso que hoje tem espaço para cair",\n afirmou o superintendente de câmbio da Advanced Corretora, Reginaldo Siaca.\n \n Leilão
\n O dólar abriu em forte alta nesta segunda-feira, chegando a R$ 2,4172 na máxima\n do dia, poucos minutos após o início dos negócios, praticamente ignorando o\n fato de o BC ter anunciado na noite de sexta-feira a rolagem de 20 mil\n contratos de swap cambial tradicional, equivalente à venda de dólares no\n mercado futuro.\n \n A\n autoridade monetária acabou vendendo o lote todo, com volume financeiro\n equivalente a US$ 986,1 milhões e, assim, já rolou 40 mil contratos dos 100.800\n que vencem no início de setembro.\n \n Mas,\n antes de realizar o leilão para rolagem, o BC acabou anunciando nesta manhã\n outra venda de swap cambial tradicional desta vez não para rolagem. Acabou\n vendendo o lote integral de 40 mil contratos com vencimentos entre 1º de\n novembro deste ano e 1º de abril de 2014. Como consequência, a moeda anulou a\n alta após o resultado e passou a cair, batendo na mínima de R$ 2,3851.\n \n Último fechamento
\n Na sexta-feira, o dólar avançou 2,46% e fechou cotado a R$ 2,396 na venda. A\n alta ocorreu devido a um mau humor de investidores com a política econômica\n brasileira e após o ministro da Fazenda, Guido Mantega, ter dito que o câmbio\n mais desvalorizado beneficia a indústria brasileira.\n \n Também\n pesa a expectativa dos investidores sobre a redução da política de estímulos\n feita pelo Federal Reserve, banco central norte-americano, que injeta\n atualmente US$ 85 bilhões ao mês nos mercados.\n \n Com\n os sinais de recuperação da maior economia do mundo, o Fed também já indicou\n que deve começar a retirar esses estímulos, o que vai reduzir a liquidez\n mundial.\n \n \n \n \n
\n O dólar abriu em forte alta nesta segunda-feira, chegando a R$ 2,4172 na máxima\n do dia, poucos minutos após o início dos negócios, praticamente ignorando o\n fato de o BC ter anunciado na noite de sexta-feira a rolagem de 20 mil\n contratos de swap cambial tradicional, equivalente à venda de dólares no\n mercado futuro.\n \n A\n autoridade monetária acabou vendendo o lote todo, com volume financeiro\n equivalente a US$ 986,1 milhões e, assim, já rolou 40 mil contratos dos 100.800\n que vencem no início de setembro.\n \n Mas,\n antes de realizar o leilão para rolagem, o BC acabou anunciando nesta manhã\n outra venda de swap cambial tradicional desta vez não para rolagem. Acabou\n vendendo o lote integral de 40 mil contratos com vencimentos entre 1º de\n novembro deste ano e 1º de abril de 2014. Como consequência, a moeda anulou a\n alta após o resultado e passou a cair, batendo na mínima de R$ 2,3851.\n \n Último fechamento
\n Na sexta-feira, o dólar avançou 2,46% e fechou cotado a R$ 2,396 na venda. A\n alta ocorreu devido a um mau humor de investidores com a política econômica\n brasileira e após o ministro da Fazenda, Guido Mantega, ter dito que o câmbio\n mais desvalorizado beneficia a indústria brasileira.\n \n Também\n pesa a expectativa dos investidores sobre a redução da política de estímulos\n feita pelo Federal Reserve, banco central norte-americano, que injeta\n atualmente US$ 85 bilhões ao mês nos mercados.\n \n Com\n os sinais de recuperação da maior economia do mundo, o Fed também já indicou\n que deve começar a retirar esses estímulos, o que vai reduzir a liquidez\n mundial.\n \n \n \n \n
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