\n \n A Petrobras evita\n falar em novos reajustes para a gasolina, mas a defasagem em relação aos preços\n do mercado internacional leva analistas a apostarem em uma correção ainda este\n ano. Para a consultoria Rosenberg, o aumento virá a partir de agosto e deve\n ficar em 6% na bomba.
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\n “Nós trabalhamos com um cenário em que a desoneração da cesta básica alivie a\n inflação. Nesse caso, haverá reajuste, a Petrobras está há muito tempo com\n resultados negativos”, diz Priscila Godoy, economista da Rosenberg.
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\n O governo acredita que a desoneração da cesta básica, anunciada no início do\n mês, vá aliviar inflação. Assim, haveria margem para um aumento do preço do\n combustível.
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\n Outro fator que pode ajudar a frear o crescimento da inflação nos próximos\n meses é o preço do etanol. Embora represente apenas 0,92% da composição do IPCA\n (o índice que mede a inflação), haverá mais adição da substância à gasolina a\n partir de 1º de maio (de 20% para 25%). O etanol também entrará em novo período\n de safra.
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\n “A má notícia é que isso também não vai salvar os consumidores de uma eventual\n alta da gasolina. É difícil dizer, mas os preços ainda estão muito defasados\n (em relação ao mercado internacional)”, comenta Rafael da Costa Lima,\n coordenador do IPC-Fipe (outro índice que mede a inflação).
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\n A presidente da Petrobras, Graça Foster, admitiu a situação na última semana,\n embora tenha ressaltado que não é política da empresa antecipar a alta. “Eu\n estou satisfeita com o aumento que nós concedemos ao diesel, de 5%. O aumento\n se deu no dia 6 de março e não faz sentido, dentro da política da Petrobras,\n que é de médio e longo prazo, começarmos a conversar sobre aumentos de preços”,\n afirmou.
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\n O grupo Transportes, altamente influenciado pelos combustíveis, representa mais\n de 20% da composição do IPCA.\n \n \n \n \n