\n \n \n \t O governo pode reduzir o esforço fiscal previsto para este ano para \n estimular um crescimento maior da economia. Segundo apurou a reportagem,\n essa possibilidade está em discussão na equipe econômica e é \n considerada uma espécie de plano B, caso a crise internacional se \n intensifique e as medidas já anunciadas de estímulo ao crédito e ao \n consumo sejam insuficientes para atingir o novo objetivo: crescer mais \n do que os 2,7% de 2011.\n \n \t Tema tabu - e definido como "coisa do demônio" por alguns economistas \n do governo -, a hipótese de fechar as contas com saldo menor para \n pagamento de juros da dívida, o chamado superávit primário, ganhou \n espaço nas discussões. A mudança daria mais fôlego para o governo adotar\n medidas de estímulo, como o aumento das despesas totais (não apenas os \n gastos com investimentos, mas também de custeio), mesmo num cenário de \n desaceleração da arrecadação.\n \n \t O governo também quer abrir espaço para novas desonerações tributárias,\n medida que a presidente Dilma Rousseff considera fundamental para \n ajudar as empresas. O problema é que a arrecadação está fraca e o \n governo acaba tendo de recorrer, cada vez mais, às receitas \n extraordinárias para fechar as contas.\n \n \n \n \n