Economia
13/09/2012 06:39:53
Governo quer reduzir despesas com seguro-desemprego e abono
Com o avanço no rombo do FAT (Fundo de Amparo ao Trabalhador), que chegará a R$ 5 bilhões neste ano, o governo prepara regras para reduzir os gastos com benefícios pagos ao trabalhador.
Folha/PCS
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\n \n Com\n o avanço no rombo do FAT (Fundo de Amparo ao Trabalhador), que chegará a R$ 5\n bilhões neste ano, o governo prepara regras para reduzir os gastos com\n benefícios pagos ao trabalhador. \n \n O\n Ministério do Trabalho propõe aumento da alíquota do PIS para as empresas que\n apresentarem taxa de rotatividade acima da média do setor e redução do tributo\n para as que ficarem bem abaixo. \n \n A\n proposta rivaliza com outra, do Ministério da Fazenda, que busca endurecer as\n regras para pagamento não só do seguro desemprego como também do abono\n salarial, o chamado 14º salário. \n \n Uma\n ideia é elevar de seis para oito meses o mínimo que o demitido precisa ter\n trabalhado nos 36 meses anteriores à dispensa para ter direito ao\n seguro-desemprego. \n \n Além\n disso, o Tesouro quer dificultar mais o seguro para quem que tenta acessar o\n benefício mais de uma vez. \n \n Recentemente,\n o pagamento foi condicionado à matrícula em cursos profissionalizantes para\n quem estiver solicitando o seguro pela terceira vez em dez anos. \n \n A\n última proposta é reduzir gastos com o abono, equivalente a um salário mínimo e\n pago a trabalhadores de baixa renda, dando benefício proporcional ao tempo\n trabalhado no ano anterior. Só recebe o valor total quem ficou empregado o ano inteiro. \n \n Estuda-se\n também acabar com o abono, sob argumento de que ele foi criado para compensar o\n baixo valor do salário mínimo e, com os recentes reajustes acima da inflação,\n tornou-se desnecessário. \n \n As\n centrais sindicais já avisaram ao Planalto que não aceitarão medidas que\n retirem benefícios.\n \n \n
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