Economia
21/02/2014 09:00:00
Guido Mantega não descarta aumento de impostos em 2014
Em teleconferência com jornalistas estrangeiros e analistas financeiros internacionais, o ministro da Fazenda, Guido Mantega, não descartou a possibilidade de aumento de impostos neste ano.
Agência Brasil/PCS
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Em teleconferência com jornalistas estrangeiros e analistas \n financeiros internacionais, o ministro da Fazenda, Guido Mantega, não \n descartou a possibilidade de aumento de impostos neste ano. Não está \n previsto aumento de tributos, embora isso possa ocorrer. Vai ser uma \n espécie de reserva que temos, se for necessário, para melhorar a \n arrecadação, declarou o ministro.\n Em janeiro, o governo aumentou o Imposto sobre Produtos \n Industrializados (IPI) dos automóveis, começando a desfazer as \n desonerações em vigor desde 2012. As alíquotas vão vigorar até junho, \n quando a equipe econômica decidirá sobre um novo reajuste.\n De acordo com Mantega, a previsão de alta de 10% nas receitas totais \n da União em 2014 está compatível com a estimativa de crescimento de 2,5%\n da economia para este ano. Em outros anos, houve aumento de 18% nas \n receitas totais do governo em relação ao ano anterior, destacou \n Mantega. As projeções de alta para a receita são nominais e não \n descontam a inflação estimada para este ano.\n Ao anunciar ontem (20) o contingenciamento (bloqueio) de R$ 44 \n bilhões do Orçamento Geral da União, o governo reduziu de 13% para 10% a\n previsão de crescimento das receitas totais em 2014. A previsão oficial\n de crescimento da economia caiu de 3,8% para 2,5%. Hoje (21), Mantega \n reiterou que as estimativas, que ajudaram a definir o tamanho do corte \n no Orçamento, foram conservadoras.\n A previsão de receitas foi revisada e a nova projeção foi feita em \n base bem conservadoras. As receitas extraordinárias [como concessões e \n dividendos de estatais], que ocorrem praticamente todos os anos, estão \n projetadas em patamar bem menor do que no ano passado, declarou o \n ministro.\n Estimativas conservadoras de receitas abrem caminho para que o \n governo arrecade mais que o previsto e economize mais. O ministro evitou\n declarar se existe a possibilidade de o superávit primário ficar acima \n do planejado. Disse apenas que a meta de 1,9% do Produto Interno Bruto \n (PIB) é suficiente para garantir a redução do endividamento público.\n No ano passado, também realizamos primário de 1,9%, e isso resultou na redução da dívida líquida e bruta, acrescentou.
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