\n \n A inadimplência das empresas cresceu 1,3% no primeiro semestre\n deste ano, segundo levantamento divulgado hoje (30) pela empresa de consultoria\n Serasa Experian. Esse é o menor índice desde 2011, quando houve elevação de\n 13,1% entre os meses de janeiro a junho. Também houve acréscimo na comparação\n mensal, uma variação de 0,9% em relação maio. Na comparação com o mês de junho\n do ano passado foi registrado aumento de 3,5%.\n \n As dívidas não bancárias, que incluem débitos com cartões de\n crédito, financeiras, lojas em geral e prestadoras de serviços, tiveram maior\n avanço nos primeiros seis meses do ano, com variação de 11%. O valor médio\n dessas dívidas ficou em R$ 803, um crescimento de 3,7% em relação ao mesmo\n período do ano passado. Embora com menor percentual, a inadimplência das\n empresas com os bancos também apresentou variação positiva de 0,2%, com valor\n médio de R$ 5.102. \n \n Por outro lado, quanto aos títulos protestados e cheques sem\n fundo, houve decréscimo na inadimplência de pessoas jurídicas, com variação de\n -5,2% e -5,4%, respectivamente, no primeiro semestre. O valor médio dos\n protestos ficou em R$ 2.021, 4,6% acima do que o registrado no primeiro\n semestre de 2011. As dívidas com cheques sem fundos, por sua vez, tiveram valor\n médio de R$ 2.548, representando aumento expressivo de 15,7%, quando comparado\n aos seis primeiros meses do ano passado. \n \n Para os economistas da Serasa Experian, o menor crescimento da\n inadimplência das empresas neste ano ocorre porque a comparação está sendo\n feita com uma base elevada. Nos dois anos anteriores, o indicador se manteve em\n um patamar alto, "em decorrência dos impactos da crise global, câmbio\n desvalorizado e da inadimplência do consumidor".\n \n \n \n \n