Economia
22/12/2012 07:32:57
Inadimplência perde força e deve fechar 2012 com alta de 4,4%
Registros de inadimplentes diminuíram 0,5% na 1ª quinzena de dezembro. Boa Vista Serviços antecipou ao G1 prévia do balanço de 2012.
G1/PCS
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\n \n Após\n disparar no ano passado, a inadimplência desacelerou em 2012 e deve fechar o\n ano com alta acumulada de 4,4% em relação a 2011, aponta balanço preliminar da\n Boa Vista Serviços, administradora do Serviço Central de Proteção ao Crédito\n (SCPC), antecipados ao G1.\n \n Segundo\n a Boa Vista, o número de registros de inadimplentes no país recuou 0,5% na\n primeira quinzena de dezembro, na comparação com os primeiros 15 dias de\n dezembro de 2011. Na comparação com a primeira quinzena de novembro, o\n indicador avançou 2,2%.\n \n "Mantida\n essa tendência na segunda quinzena do mês, a inadimplência no acumulado do ano\n ficará em 4,4% de alta, o que será uma desaceleração muito significativa se\n comparada com os 22% de alta de 2011 (na comparação com 2010)", avalia\n Fernando Cosenza, diretor de inovação e sustentabilidade da Boa Vista Serviços.\n \n O\n indicador é calculado a partir das inclusões e exclusões de inadimplentes no\n SCPC, serviço que é atualizado diariamente por mais de 30 mil credores de todo\n o país, entre bancos, varejistas e administradoras de cartão de crédito.\n Segundo a Boa Vista, a média é de 9\n a 10 milhões de inclusões por mês. \n \n Os\n números da Boa Vista mostram que a inadimplência desacelerou no país a partir\n de maio. "Este foi um ano em que as condições de emprego e renda\n persistiram e de baixa dos juros. Mas mais significativo do que a Selic foi a\n baixa das taxas de juros para o consumidor final e a busca pelo acerto das\n contas por parte dos inadimplentes", destaca Cosenza.\n \n Em\n sua última reunião de 2012, o Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco\n Central manteve a Selic em 7,25% ao ano, na mínima histórica, depois de dez\n cortes consecutivos na taxa básica de juros da economia brasileira.\n \n Famílias devem começar 2013 mais cautelosas
\n A Boa Vista avalia que o indicador de inadimplência deverá continuar perdendo\n força em 2013. "A tendência é de desaceleração, chegando eventualmente em\n zero talvez já no segundo trimestre de 2013", projeta o diretor da Boa\n Vista. Para ele, mantida as condições macroeconômicas, é possível que a\n inadimplência tenha "crescimento negativo" no final de 2013 no\n comparativo com 2012.\n \n Pelas\n estimativas da administradora do SCPC, menos de 30% da população economicamente\n ativa do Brasil encontra-se atualmente inadimplente.\n \n O\n diretor da Boa Vista acredita que o crescimento da base de consumidores com\n acesso à crédito, a maior oferta por parte dos bancos e o cenário de juros\n baixos contribuirão para um comprometimento menor da renda e um recuo do número\n de brasileiros inadimplentes.\n \n Segundo\n o Banco Central, o volume total do crédito bancário (estoque) atingiu neste ano\n R$ 2,26 trilhões, o equivalente a 51,9% do Produto Interno Bruto (PIB). Apesar\n da expansão nos últimos anos, a taxa ainda é menor do que nos países\n desenvolvidos, onde o nível chega a ser superior a 75%.\n \n "As\n famílias devem começar 2013 mais cautelosas, com um endividamento médio na casa\n de 43% da renda anual, na medida em que já perceberam o alto custo de ficar\n inadimplente", projeta Cosenza. "A consciência de ter controle sobre\n o orçamento chegou para o brasileiro. Agora o que falta é a prática",\n completa.\n \n \n
\n A Boa Vista avalia que o indicador de inadimplência deverá continuar perdendo\n força em 2013. "A tendência é de desaceleração, chegando eventualmente em\n zero talvez já no segundo trimestre de 2013", projeta o diretor da Boa\n Vista. Para ele, mantida as condições macroeconômicas, é possível que a\n inadimplência tenha "crescimento negativo" no final de 2013 no\n comparativo com 2012.\n \n Pelas\n estimativas da administradora do SCPC, menos de 30% da população economicamente\n ativa do Brasil encontra-se atualmente inadimplente.\n \n O\n diretor da Boa Vista acredita que o crescimento da base de consumidores com\n acesso à crédito, a maior oferta por parte dos bancos e o cenário de juros\n baixos contribuirão para um comprometimento menor da renda e um recuo do número\n de brasileiros inadimplentes.\n \n Segundo\n o Banco Central, o volume total do crédito bancário (estoque) atingiu neste ano\n R$ 2,26 trilhões, o equivalente a 51,9% do Produto Interno Bruto (PIB). Apesar\n da expansão nos últimos anos, a taxa ainda é menor do que nos países\n desenvolvidos, onde o nível chega a ser superior a 75%.\n \n "As\n famílias devem começar 2013 mais cautelosas, com um endividamento médio na casa\n de 43% da renda anual, na medida em que já perceberam o alto custo de ficar\n inadimplente", projeta Cosenza. "A consciência de ter controle sobre\n o orçamento chegou para o brasileiro. Agora o que falta é a prática",\n completa.\n \n \n
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