Economia
06/09/2013 09:59:04
Inflação oficial volta a acelerar e fica em 0,24% em agosto, mostra IBGE
Com o resultado de agosto, segundo o IBGE, o IPCA acumulado no ano ficou em 3,43% e, em 12 meses, em 6,09% - seguindo dentro da meta de inflação do governo federal, que permite o IPCA oscilar entre 2,5% e 6,5%.
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\n \n O\n Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), que mede a inflação\n oficial do país, por ser usado como base para as metas do governo, voltou a\n acelerar, passando de 0,03% em julho para 0,24% em agosto, segundo o Instituto\n Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), em pesquisa divulgada nesta\n sexta-feira (6).\n \n Com\n o resultado de agosto, segundo o IBGE, o IPCA acumulado no ano ficou em 3,43%\n e, em 12 meses, em 6,09% - seguindo dentro da meta de inflação do governo\n federal, que permite o IPCA oscilar entre 2,5% e 6,5%.\n \n Seis\n dos nove grupos de gastos analisados pelo IBGE mostraram aceleração em relação\n a julho. O grupo de alimentação e bebidas registrou variação de 0,01%\n (praticamente estável) em agosto, depois de recuar 0,33% no mês anterior. De\n acordo com a pesquisa, o leite longa vida, mesmo registrando variação menor\n frente a julho (de 5,06% para 3,75%) liderou o ranking dos principais impactos\n do mês, junto com a refeição consumida fora de casa, que passou de 0,21% para\n 0,76%.\n \n Na\n análise dos produtos que tiveram seu preço reduzido em agosto, o destaque ficou\n com a cebola, que ficou 22,84% mais barata, "o mais expressivo impacto\n para baixo".\n \n O\n grupo de gastos com vestuário,cujos preços tinham recuado em julho, voltou a\n mostrar taxas positivas em agosto: de -0,39% para 0,08%. O IBGE atribui essa\n diferença de um mês para outro devido ao "início da nova coleção no\n mercado, que ainda convive com as liquidações da estação anterior". Dentro\n desse grupo, o que mais subiu foi o preço de roupas infantis, que passaram de -\n 0,35% em julho para 0,72% no mês seguinte.\n \n Os\n artigos de residência apresentaram o resultado mais alto, com 0,89%, após ter\n registrado 0,28% em julho, com destaque para itens eletrodomésticos (de 0,13%\n em julho para 1,43% em agosto), mobiliário (de 0,22% para 1,22%) e consertos de\n equipamentos domésticos (de 0,11% para 1,16%).\n \n Seguiu\n o mesmo comportamento o grupo de saúde e cuidados pessoais, que subiu de 0,34%\n em julho para 0,45% em agosto, cujas maiores influências vieram de serviços\n médicos e dentários, que foram de 0,67% para 1,37%, respectivamente.\n \n O\n grupo educação, que havia apresentado 0,11% de variação em julho, subiu para\n 0,67%. Dentro desse grupo, o IBGE destaca os cursos regulares e os diversos\n (informática, idioma, etc).\n \n No\n grupo habitação, a variação de 0,57% foi a mesma registrada no mês anterior.\n Reduziram suas variações os grupos comunicação (de 0,20% para 0,02%) e despesas\n pessoais (de 1,13% para 0,39%).\n \n "Nas\n despesas pessoais, a redução pode ser atribuída aos rendimentos dos empregados\n domésticos, que foram para 0,53% após alta de 1,45% no mês de julho, além do\n item recreação, cuja taxa foi de 1,25% em julho para 0,80% em agosto".\n \n Queda
\n Já os transportes continuaram em queda, mas menor em relação a julho, passando\n de 0,66% para 0,06%. As tarifas dos ônibus urbanos recuaram 0,20% - queda\n abaixo da verificada em julho, de 3,32%. "Considerando os dois últimos\n meses, as tarifas dos ônibus urbanos ficaram 3,51% mais baratas", diz o\n IBGE, em nota.\n \n Na\n análise regional, o maior foi registrado em Brasília (0,46%) e o menor, em\n Fortaleza (-0,11%).\n \n INCC
\n Também conhecido nesta sexta-feira, o Índice Nacional de Preços ao Consumidor\n (INPC) variou 0,16% em agosto, acima do resultado de julho (0,13%). No ano,\n acumula alta de 3,33% e, em 12 meses, de 6,07%.\n \n Dentre\n os índices regionais, o maior foi o de Goiânia (0,45%) e o menor, de Fortaleza\n (-0,10%).\n \n \n \n \n
\n Já os transportes continuaram em queda, mas menor em relação a julho, passando\n de 0,66% para 0,06%. As tarifas dos ônibus urbanos recuaram 0,20% - queda\n abaixo da verificada em julho, de 3,32%. "Considerando os dois últimos\n meses, as tarifas dos ônibus urbanos ficaram 3,51% mais baratas", diz o\n IBGE, em nota.\n \n Na\n análise regional, o maior foi registrado em Brasília (0,46%) e o menor, em\n Fortaleza (-0,11%).\n \n INCC
\n Também conhecido nesta sexta-feira, o Índice Nacional de Preços ao Consumidor\n (INPC) variou 0,16% em agosto, acima do resultado de julho (0,13%). No ano,\n acumula alta de 3,33% e, em 12 meses, de 6,07%.\n \n Dentre\n os índices regionais, o maior foi o de Goiânia (0,45%) e o menor, de Fortaleza\n (-0,10%).\n \n \n \n \n
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