Sábado, 3 de Maio de 2025
Economia
30/06/2014 11:00:29
Mercado baixa estimativa de alta do PIB de 2014 pela 5ª semana seguida
A expectativa do mercado financeiro para a expansão da economia brasileira neste ano recuou pela quinta vez seguida, informou nesta segunda-feira (30) o Banco Central.

G1/AB

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A\n expectativa do mercado financeiro para a expansão da economia \n brasileira neste ano recuou pela quinta vez seguida, informou nesta \n segunda-feira (30) o Banco Central. \n Segundo o boletim Focus, fruto de pesquisa feita pelo Banco Central com \n mais de 100 instituições financeiras, referente à semana passada, a \n previsão para 2014 é de um aumento de 1,10%. Na pesquisa anterior, os \n economistas esperavam alta de 1,16% no PIB deste ano. Para 2015, a \n previsão recuou de 1,6% para 1,5% na sexta queda consecutiva. \n O PIB é a soma de todos os bens e serviços feitos em território \n brasileiro, independentemente da nacionalidade de quem os produz, e \n serve para medir o crescimento da economia. \n No fim de maio, o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE)\n informou que a economia do país registrou expansão de 0,2% nos três \n primeiros meses de 2014, em relação ao quarto trimestre de 2013, com \n destaque para o bom desempenho da agropecuária. \n O aumento do PIB do país previsto para 2014 pelo mercado financeiro \n continua abaixo do estimado no orçamento federal, de 2,5%, e também \n menor que a previsão divulgada pelo Banco Central na semana passada, de \n alta de 1,6%.\n \n Inflação\n Os analistas do mercado também mantiveram, na semana passada, em 6,46% a\n previsão para 2014 do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo \n (IPCA), considerado a inflação oficial do país e calculado pelo IBGE. \n Com isso, o valor permanece próximo do teto de 6,5% do sistema de metas \n de inflação para o ano. A previsão chegou a ultrapassar o teto em abril,\n mas depois recuou. Para 2015, a expectativa do mercado para o IPCA \n permaneceu em 6,10% na semana passada. Foi a quarta elevação seguida \n neste indicador. \n Pelo sistema que vigora atualmente no Brasil, a meta central tanto para \n 2014 quanto para 2015 é de 4,5%. Entretanto, há um intervalo de \n tolerância de dois pontos percentuais para cima ou para baixo. Desse \n modo, o IPCA pode oscilar entre 2,5% e 6,5% sem que a meta da autoridade\n monetária seja formalmente descumprida. \n \n Taxa de juros\n Os analistas do mercado financeiro também mantiveram a estimativa de que\n a taxa básica de juros (Selic) da economia brasileira ficará estável, \n no atual patamar de 11% ao ano, até o fechamento de 2014. \n No fim de maio, a taxa foi mantida estável pelo Comitê de Política \n Monetária (Copom) do Banco Central – o que interrompeu um ciclo de nove \n altas consecutivas ao longo de 13 meses. Para o fim de 2015, a previsão \n dos analistas para o juro básico da economia permaneceu em 12% ao ano. \n \n Câmbio, balança comercial e investimentos estrangeiros\n Nesta edição do relatório Focus, a projeção do mercado financeiro para a\n taxa de câmbio no fim de 2014 permaneceu em R$ 2,40 por dólar. Para o \n término de 2015, a previsão dos analistas para a taxa de câmbio ficou \n estável em R$ 2,50 por dólar. \n A projeção para o superávit da balança comercial (resultado do total de \n exportações menos as importações) em 2014 ficou inalterada em US$ 2 \n bilhões na semana passada. Para 2015, a previsão de superávit comercial \n recuou de US$ 10 bilhões para US$ 9,9 bilhões. \n Para este ano, a projeção de entrada de investimentos estrangeiros \n diretos no Brasil permaneceu em US$ 60 bilhões. Para 2015, a estimativa \n dos analistas para o aporte de investimentos estrangeiros subiu de US$ \n 55,4 bilhões para US$ 55,6 bilhões.
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