Economia
21/08/2014 11:34:46
Número de consumidores inadimplentes atinge recorde de 57 milhões no país
Além disso, 53% dos endividados acumulam até duas dívidas não honradas.
Agência Brasil/AB
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O número de inadimplentes atingiu o recorde de 57 milhões de \n brasileiros, este ano, de acordo com levantamento da Serasa Experian. O \n total de consumidores com dívidas em atraso é maior do que o verificado \n em agosto de 2013, quando foram registrados 55 milhões. No mesmo mês de \n 2012, 52 milhões de pessoas estavam nessa situação. O estudo também \n mostra que 60% dos inadimplentes têm contas mensais a pagar que custam \n acima de 100% de sua renda mensal. Além disso, 53% dos endividados \n acumulam até duas dívidas não honradas.
De acordo com os especialistas da Serasa Experian, o aumento do \n número de inadimplentes deve-se ao crescente endividamento das famílias e\n ao descontrole do consumidor ao assumir novos financiamentos, sem \n considerar as contas fixas mensais e outras dívidas já contraídas. \n Parcelamento de compras com juros altos, como de imóveis e carros, e as \n altas taxas cobradas pelo uso do cheque especial e do rotativo do cartão\n de crédito, também comprometem o orçamento e contribuem para a \n inadimplência, observa a entidade. "O patamar da inadimplência \n poderia ser superior, mas a evolução da renda e o desemprego baixo estão\n atenuando o cenário. A atual situação é preocupante, pois revela que do\n total da população brasileira com 18 anos ou mais (144 milhões de \n pessoas), cerca de 40% está inadimplente. Mas não é alarmante, pois o \n volume de dívidas da maioria não é alta. A situação, no entanto, exige \n acompanhamento com atenção dobrada, disse o superintendente de \n Informações sobre Consumidores da Serasa Experiam, Vander Nagata. Para\n ele, a tendência crônica ao descontrole deve ser combatida com educação\n financeira, transformando o conhecimento básico sobre educação \n financeira em comportamento consciente, evitando a compra por impulso ou\n para ostentação. Esse é o desafio do brasileiro, que hoje gasta mais \n do que ganha e não poupa, apesar de ter consciência da importância \n dessas atitudes, ressaltou. Ele destacou ainda que as empresas \n precisam se cercar de ferramentas que reduzam o risco no momento da \n concessão do crédito. Ao credor faltam informações para uma avaliação \n mais precisa da real capacidade de pagamento, contemplando o nível de \n endividamento que o cliente já possui. O crédito é um poderoso \n instrumento para o desenvolvimento econômico, mas se for pago. Se houver\n calote, é prejudicial, explicou.
De acordo com os especialistas da Serasa Experian, o aumento do \n número de inadimplentes deve-se ao crescente endividamento das famílias e\n ao descontrole do consumidor ao assumir novos financiamentos, sem \n considerar as contas fixas mensais e outras dívidas já contraídas. \n Parcelamento de compras com juros altos, como de imóveis e carros, e as \n altas taxas cobradas pelo uso do cheque especial e do rotativo do cartão\n de crédito, também comprometem o orçamento e contribuem para a \n inadimplência, observa a entidade. "O patamar da inadimplência \n poderia ser superior, mas a evolução da renda e o desemprego baixo estão\n atenuando o cenário. A atual situação é preocupante, pois revela que do\n total da população brasileira com 18 anos ou mais (144 milhões de \n pessoas), cerca de 40% está inadimplente. Mas não é alarmante, pois o \n volume de dívidas da maioria não é alta. A situação, no entanto, exige \n acompanhamento com atenção dobrada, disse o superintendente de \n Informações sobre Consumidores da Serasa Experiam, Vander Nagata. Para\n ele, a tendência crônica ao descontrole deve ser combatida com educação\n financeira, transformando o conhecimento básico sobre educação \n financeira em comportamento consciente, evitando a compra por impulso ou\n para ostentação. Esse é o desafio do brasileiro, que hoje gasta mais \n do que ganha e não poupa, apesar de ter consciência da importância \n dessas atitudes, ressaltou. Ele destacou ainda que as empresas \n precisam se cercar de ferramentas que reduzam o risco no momento da \n concessão do crédito. Ao credor faltam informações para uma avaliação \n mais precisa da real capacidade de pagamento, contemplando o nível de \n endividamento que o cliente já possui. O crédito é um poderoso \n instrumento para o desenvolvimento econômico, mas se for pago. Se houver\n calote, é prejudicial, explicou.
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