\n O aumento do salário mínimo deverá injetar R$ 28,4 bilhões na economia \n em 2014, segundo estimativa do Departamento Intersindical de Estatística\n e Estudos Socioeconômicos (Dieese) divulgada nesta quinta-feira. A \n partir de 1º de janeiro, o salário mínimo passa de R$ 678 para R$ 724 - \n reajuste de 6,78%.\n De acordo com o Dieese, 48,2 milhões de pessoas têm o rendimento\n atrelado ao salário mínimo. O novo valor do rendimento mínimo permite, \n segundo os cálculos do Dieese, a compra de 2,23 cestas básicas. De \n acordo com a entidade, é a maior relação de poder de compra desde 1979.\n O novo valor deverá trazer um impacto de R$ 12,8 bilhões nas \n contas da Previdência Social. Os benefícios pagos no valor de um salário\n correspondem a 48,7% do montante repassado pela Previdência. No total, \n 69,% dos beneficiários ou 21,4 milhões de pessoas recebem um salário \n mínimo.\n O aumento também deverá ter um impacto significativo nas contas \n de parte das prefeituras do Nordeste. Segundo o levantamento, 20,6% dos \n servidores públicos municipais da região recebem atualmente até R$ 678. \n Na Região Norte, o percentual chega a 15,6%. Deve haver ainda, de acordo\n com o estudo, um incremento de R$ 13,9 bilhões na arrecadação \n tributária nos tributos sobre consumo.