Economia
19/02/2014 09:00:00
Uso do cartão de débito cresce 17,8% no Brasil
Apenas os cartões de crédito, em 2013, registraram alta de 15,3% em relação a 2012, somando R$ 553 bilhões.
Agência Brasil/AB
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\n \n Os brasileiros utilizaram 17,8% mais cartões de crédito e de débito \n durante o ano passado na comparação com 2012, segundo balanço divulgado \n hoje (19) pela Associação Brasileira das Empresas de Cartões de Crédito e\n Serviços (Abecs). O volume relativo a essas transações somou R$ 853 \n bilhões em 2013.\n \n Apenas os cartões de crédito, em 2013, registraram alta de 15,3% em \n relação a 2012, somando R$ 553 bilhões. As transações feitas com cartão \n de débito somaram R$ 300 bilhões, alta de 22,5% na mesma base de \n comparação. Com relação à quantidade de transações, em 2013, houve alta \n de 14% nos dois tipos de cartões, na comparação com 2012, um total de \n 9,3 bilhões de usos. O cartão de crédito, além disso, foi a quarta maior\n modalidade na composição da carteira de crédito dos bancos emissores.\n \n Durante o ano passado, os cartões representaram, em média, 28% do \n consumo total dos brasileiros. No último trimestre, o percentual atingiu\n 30% pela primeira vez no país. A quantidade de terminais que aceitam \n cartões também cresceu: passou de 3,5 milhões de terminais no primeiro \n semestre do ano passado para 3,8 milhões no segundo semestre. Para o \n presidente da Abecs, Marcelo Noronha, o pagamento por meio de cartões é \n crescente no país. "Você chega numa banca de jornal, na feira, na praia e\n quer pagar com cartão", disse.\n \n Segundo Noronha, a perspectiva para 2014 é um crescimento ainda maior. \n As transações com cartões de crédito e de débito sobem para R$ 1 \n trilhão, o que representa uma alta de 17,1%. "A tendência é uma \n penetração ainda maior [dos cartões] em todos os países, mas ainda no \n Brasil, onde o setor investiu fortemente na captura", declarou.\n \n Os programas de recompensa, como de milhagens, devolveram aos \n consumidores de cartões R$ 2,4 bilhões em 2013. No ano passado, o \n montante foi de R$ 2,1 bilhões.\n \n O tempo de permanência dos consumidores no rotativo do cartão foi de, em\n média, 18 dias. "A pessoa não fica lá indefinidamente, pagando o ano \n inteiro, porque você tem muitas opções de sair do rotativo". Noronha \n disse que os emissores têm estimulado o parcelamento do valor do \n rotativo, já que a taxa de juros dessa forma de pagamento é menor.\n \n O comprometimento da renda do brasileiro atingiu 22% e o endividamento \n ficou em 45%. Para o presidente da Abecs, esse percentual alto de \n endividamento está associado ao crescimento do financiamento de imóveis,\n e não ao pagamento de contas a curto prazo, o que é um sinal positivo. \n "Isso mostra que o brasileiro, na verdade, não está endividado", \n declarou.\n
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