Educação
08/03/2012 09:00:00
Por unanimidade, professores da rede pública de Coxim aderem a Paralisação Nacional
De acordo com a presidente do Simted, Thereza Cristina Ferreira Pedro, 90% dos municípios de Mato Grosso do Sul já confirmaram a paralisação.
Adriana Queiroz
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\n Em Assembleia Geral realizada na tarde desta quinta-feira (8), no Simted (Sindicato Municipal dos Trabalhadores em Educação), de Coxim, por unanimidade, os 80 presentes, entre eles professores, coordenadores, diretores e funcionários administrativos, tanto das escolas municipais quanto estaduais, votaram para que o município participe da paralisação nacional, que acontece entre os dias 14, 15 e 16 de março. Foram 76 votos a favor e 4 abstenções. De acordo com a presidente do Simted, Thereza Cristina Ferreira Pedro, 90% dos municípios de Mato Grosso do Sul já confirmaram a paralisação. Estamos lutando pelos nossos direitos, e mesmo lutando esta difícil, imagine se cruzássemos os braços para ficar a mercê dos nossos governantes, disse Thereza. Para o professor Edvaldo Dias, com 34 anos de profissão, até hoje ele tem participado de todas as mobilizações. Coxim é importante e tem que participar, pois sem mobilizar não conseguimos parar a categoria e reivindicar pelos nossos direitos, afirma o professor. O professor aposentado Luiz Alberto Pavon, de 67 anos, que também atuou no Simted de Corumbá e, em Coxim foi vice-presidente regional da Fetems (Federação dos Trabalhadores em Educação de MS), expõe que quando os trabalhos entram nessa luta, é porque eles anseiam por melhoras. Uma luta é sempre válida. Nesses três dias temos muita coisa para discutir e cobrar. Pavon ainda reforça para que as entidades da Educação sempre convoquem os aposentados, principalmente os que têm espírito de luta. Somos aposentados mas continuamos sendo educadores e a educação é muito abrangente, orgulha-se Pavon. Para a presidente do Sinsmc (Sindicato dos Servidores Municipais de Coxim), Márcia Gonzalez da Silva, esse movimento é mamão com açúcar diante da época da ditadura e das greves do passado. Não vamos apanhar, não vamos passar fome e não vamos ficar 20 dias parados como antigamente. Esse movimento é nosso e precisamos fortalecer a nossa classe, se não vamos continuar apanhando, conclui Márcia. Reivindicação A classe reivindica pelo piso salarial, que teve reajuste no dia 1º de janeiro deste ano, passando de R$ 1,187,00 para R$1,451,00 sendo que alguns municípios ainda não estão pagando o salário atual; e pelo cumprimento integral da Lei do Piso Nacional (Lei Federal nº 11.738/08), onde entra a implantação de 1/3 de hora-atividade para o magistério Paralisação A Paralisação Nacional em MS terá a seguinte programação: No dia 14 os municípios realizaram atividades como panfletagem, passeatas e assembléias; no dia 15 os trabalhadores em educação realizarão uma grande passeata em Campo Grande, com a presença da categoria de todo o Estado e uma homenagem as prefeituras que cumprem 1/3 de hora-atividade para as redes municipais de ensino. No dia 16 os municípios debaterão questões relacionadas ao PNE (Plano Nacional de Educação). Notícias relacionadas Em Coxim Fetems fortalece a importância da Paralisação Nacional dos professores da rede pública\n
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