Os\n professores da rede municipal de educação de Dourados (MS), devem continuar em greve. Eles \n questionam o cumprimento do acordo assinado com a Prefeitura, em abril \n de 2014, que garantia equiparação de salário com o piso nacional, entre \n outras reivindicações. \n Nesta\n sexta-feira (18), a prefeitura enviou nota informando que é \n ‘impossível’ cumprir de imediato a reivindicação dos professores. \n Segundo a nota, a prefeitura ofereceu um reajuste, cujo aumento \n resultará no salário de R$ 3,13 mil para a jornada de 40 horas. “Não \n contemplou nossa reivindicação. Não é a questão de salário e sim uma \n política de piso salarial nacional para carga horária de 20 horas, a \n exemplo do que já acontece na Capital”, ressalta a vice-presidente do \n Simted (Sindicato Municipal dos Trabalhadores em Educação), Gleice Jane \n Barbosa.\n Para ela, o aumento atende apenas uma parte do que pede a \n categoria. Com o acordo firmado com o executivo, em abril deste ano, \n faltava criar um projeto de lei, o que não foi feito até então. No \n compromisso, foi acordado adicional de 20% no salário dos professores, a\n partir de dezembro de 2014 e a progressão a partir de 2016 até 2019 do \n piso nacional de 20 horas.\n Com o impasse, a greve continua, afirma a presidente. Das 45 \n escolas, duas estão totalmente paralisadas, enquanto cinco atendem \n parcialmente e o restante não aderiu, de acordo com a prefeitura de \n Dourados. \n Pressionados\n A vice-presidente afirma que a maioria dos professores que não \n aderiu a greve são convocados e, sem estabilidade, estariam sendo \n pressionados pela Secretaria Municipal de Educação, Marinisa Mizoguchi.\n Para Gleice, a postura da secretária é autoritária e já foi alvo \n de denúncia no Ministério Público. “Ela anuncia que a situação continua \n normal, mas não é verdade. Quem determina o fim da greve é a categoria. \n Denunciamos a postura da secretária, pois está desmobilizando e \n ameaçando os servidores”, finaliza. \n \t \t \t \t