\n \n O\n Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD) julgou nesta quinta-feira o\n pedido de impugnação da partida Internacional 2 x 1 Palmeiras. Por decisão dos\n auditores do processo 188/2012, aberto pelo clube paulista, o resultado do jogo\n foi mantido por 9 votos a 0, segundo o site Justiça Desportiva. Assim, o\n Internacional mantém os pontos do confronto.\n \n Na\n partida em questão, realizada no Estádio do Beira-Rio em 27 de outubro pela 33ª\n rodada do Campeonato Brasileiro, o atacante Hernán Barcos marcou um gol de mão,\n inicialmente validado. No entanto, momentos depois, a arbitragem anulou o gol -\n segundo o time paulista, mediante influência externa, o que é considerado\n ilegal.\n \n A\n alegação palmeirense era de que o gol de Barcos havia sido anulado seis minutos\n depois do lance, diante de interferência de Gerson Baluta, delegado do jogo -\n que não integra a arbitragem da partida. O Inter, por sua vez, defendia que a\n informação da irregularidade foi dada ao árbitro Francisco Carlos Nascimento\n pelo quarto árbitro.\n \n O\n advogado do Palmeiras no julgamento desta quinta-feira, José Mauro Couto,\n tentou apresentar reportagens ao processo, incluindo registros de leitura\n labial dos envolvidos, mas o representante jurídico do time gaúcho, Daniel\n Cravo, pediu o indeferimento das provas - pedido atendido pelo relator do\n processo, Ronaldo Botelho.\n \n Desta\n forma, a análise do pedido foi feita mediante provas testemunhais e vídeos do\n lance. Barcos também depôs, e afirmou que tocou a mão na bola porque foi\n pressionado pelo zagueiro Índio. Mais tarde, Francisco Carlos Nascimento e o\n quarto árbitro Jean Pierre Lima também se pronunciaram, descartando\n interferência externa.\n \n Gerson\n Baluta deu depoimento posterior e disse ter detectado a mão de Barcos no gol,\n mas negou ter conversado com repórteres ou com a arbitragem para comunicar o\n fato, Além disso, descartou a possibilidade de que houvesse monitores de TV nas\n proximidades do campo que pudessem influenciar a decisão.\n \n Posteriormente,\n os advogados dos dois clubes argumentaram, antes que o procurador-geral Paulo\n Schmitt assumisse a palavra, demonstrando bastante indignação com o pedido\n palmeirense. O relator Ronaldo Botelho, por sua vez, não viu ligação entre uma\n eventual conversa entre Baluta e a imprensa com a decisão da arbitragem de anular\n o gol.\n \n No\n fim, Ronaldo Botelho votou contra o pedido do Palmeiras de impugnação do jogo.\n Seguiram seu voto os auditores José de Arruda, Alexander Macedo dos Santos,\n Miguel Cançado, Décio Neuhaus, Gabriel Marciliano Júnior, Paulo César Salomão\n Filho e Fabrício Dazzi. Flávio Zveiter, presidente do STJD, deu o nono voto e\n encerrou a votação.\n \n \n \n \n