Sábado, 3 de Maio de 2025
Esportes
15/09/2012 09:27:46
Atletas paralímpicos vivem ressaca da perda de medalha, mas já pensam em 2016
Dias depois de terem desperdiçado a chance de conquistar a medalha de bronze nos Jogos Paralímpicos de Londres, os três jogadores sul-mato-grossenses que vestiram a camisa da seleção brasileira de futebol 7 PC (Paralisia Cerebral) ainda buscam explicações.

CGNews/PCS

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\n \n Dias\n depois de terem desperdiçado a chance de conquistar a medalha de bronze nos\n Jogos Paralímpicos de Londres, os três jogadores sul-mato-grossenses que\n vestiram a camisa da seleção brasileira de futebol 7 PC (Paralisia Cerebral)\n ainda buscam explicações. Ao mesmo, desde já almejam estar na disputa de 2016,\n que vai ser no Brasil.\n \n Marcos\n Santos Ferreira, 34, Fernandes Celso Alves Vieira, 33, e Ronaldo Almeida de\n Souza, 22, estão em Campo\n Grande desde terça-feira (11) sem a medalha desejada.\n \n O goleiro Marcos participou pela quinta vez na carreira\n das Paralímpiadas. Bronze em Sidney, no ano de 2000, e prata quatro anos mais\n tarde, em Pequim, Marcos acredita que este foi o melhor time brasileiro entre todos\n os torneios.\n \n “Nos\n outros anos não tinha suplente à altura. Hoje essa é a melhor seleção”, exalta\n o goleiro. “O grupo atual tem menos de um ano jogando junto e conseguimos bater\n de frente com as potências do futebol”, ressalta Fernandes.\n \n A campanha brasileira na primeira fase contou com vitória\n sobre Grã-Bretanha e Estados Unidos e empate com Ucrânia, favorita ao lado da\n Rússia. O resultado por 1 a\n 1 trouxe confiança a equipe, porém o Brasil teria a Rússia pela frente nas\n semifinais.\n \n “O\n placar de 3 a\n 1 não mostrou o que foi. A gente estava ganhando, jogando bem”, recorda Marcos.\n \n Se\n a derrota para a Rússia foi traumatizante, a goleada sofrida para o Irã por 5 a 0 na disputa do bronze se\n tornou decepcionante. “Não quero nem falar sobre isso”, brinca Marcos. “A gente\n sentiu que tinha condições de trazer a medalha, mas o time entrou desligado,\n desconcentrado”, explica.\n \n Foram\n três gols sofridos em seis minutos de partida. A ausência de Ronaldo da equipe,\n suspenso por ter tomado dois cartões amarelos, também foi sentida.\n \n A\n final foi realizada entre Rússia e Ucrânia. “São os melhores times, são\n profissionais. Cada jogador da Rússia ganhou R$ 300 mil de premiação do\n Mundial, e dizem que ganhariam R$ 400 mil com o ouro”, conta o goleiro\n sul-mato-grossense.\n \n Rio de Janeiro\n \n Os\n Jogos Paralímpicos de Londres foram novidades para Fernandes e Ronaldo, que\n disputaram pela primeira vez. A esperança é retornar aos Jogos do Rio de\n Janeiro.\n \n “Participar\n em Londres foi uma excelente novidade, tenho a maior honra em representar nosso\n estado. Fico chateado por não ter ganhado a medalha, mas sei que dei o meu\n melhor”, comenta Fernandes.\n \n Ronaldo\n garante que estará vestindo a camisa da seleção brasileira novamente daqui a\n quatro anos. “Se for preciso, vou até de muleta”, diz o jogador que marcou o\n primeiro gol do Brasil nos Jogos deste ano.\n \n Os\n jogadores comentam que existe a possibilidade da CPB (Confederação Paralímpica\n Brasileira) realizar um intercâmbio com a Rússia. O objetivo é seguir o padrão\n de treinamento para fazer bonito no Rio de Janeiro.\n \n O\n Brasil volta a jogar somente em 2013 na Espanha. Enquanto isso, os jogadores\n seguem treinando para o Campeonato Brasileiro que acontecerá entre os dias 14 e\n 28 de novembro, em Belo\n Horizonte (MG). Ronaldo segue atuando pela ADD (Associação\n Campo-grandense Paradesportiva Driblando as Diferenças), enquanto Fernandes e\n Marcos atuam pelo Caira, ambos de Campo Grande.\n \n \n
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