Sábado, 3 de Maio de 2025
Esportes
18/12/2013 09:00:00
Brasil vence a Hungria e vai para as semis do Mundial pela primeira vez
O Brasil entrou com tudo em quadra na partida desta quarta-feira pelas quartas de final do Mundial Feminino de Handebol.

Uol/AB

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O\n Brasil entrou com tudo em quadra na partida desta quarta-feira pelas \n quartas de final do Mundial Feminino de Handebol. Abusando da raça e da \n força de vontade, as brasileiras venceram a Hungria por 33 a 31 e \n colocaram o Brasil entre as quatro melhores seleções do mundo pela \n primeira vez na história. \n A tática brasileira, revelada por Duda pouco antes do jogo, foi \n abusar do estilo vibrante brasileiro para irritar as húngaras. Segundo a\n armadora, que joga na Hungria, as europeias ficam incomodadas com os \n gritos das brasileiras a cada gol e com a raça dentro de quadra. \n E assim foi desde o primeiro minuto. Cheias de vontade, as \n brasileiras começaram o jogo com boa vantagem no placar, chegando a \n abrir 5 a 1 no início da partida. \n Na metade do primeiro tempo, porém, o ritmo brasileiro caiu e o \n excesso de vontade atrapalhou. Aos dezessete minutos, o Brasil ficou com\n três jogadoras fora de quadra, punidas com dois minutos. \n Fabiana Diniz e Babi estavam fora do jogo por faltas cometidas \n quando, em uma substituição, a goleira Maíssa entrou em quadra antes da \n saída de Babi. Por isso, o Brasil foi punido com a saída de mais uma \n atleta, desta vez Ana Rodrigues, quando a Hungria estava no ataque. \n Mas a goleira Maíssa se redimiu com uma grande defesa. Na jogada \n seguinte, a situação complicou ainda mais para as brasileiras. Dani \n Cavaleiro exagerou na marcação, causou sete metros e também foi punida \n com dois minutos, deixando o Brasil com apenas duas atletas na linha por\n 18 segundos. \n O susto desestruturou a equipe que, mesmo após conversa no \n intervalo de jogo, perdeu consistência na defesa e viu as húngaras \n passarem à frente no placar na segunda etapa de jogo e levantar a \n torcida na Sérvia. \n A partir de então, a ansiedade tomou conta da partida, com muitos\n erros de ataque de ambos os lados. O time brasileiro parecia perdido em\n quadra, sem paciência para armar as jogadas. Mas um vacilo das húngaras\n permitiu contra-ataque de Fernanda da Silva, que empatou o jogo e levou\n para a prorrogação. \n No tempo extra, ainda mais emoção. As húngaras saíram na frente, \n pressionando as brasileiras com um gol nos primeiros cinco minutos, mas \n após o primeiro intervalo da prorrogação, o Brasil voltou a empatar e \n equilibrar o jogo, que, mesmo após os primeiros 10 minutos extras, \n continuou com o placar igual, em 29 a 29, e foi para a segunda \n prorrogação. O jogo continuou equilibrado e cada ataque valia a \n definição do jogo, mas o Brasil entrou para vencer e tinha a melhor \n jogadora do mundo em quadra. \n Com um gol de sete metros, e outro de ataque, Alexandra \n Nascimento colocou o Brasil à frente do placar, com 33 a 31 e definiu a \n partida, para a emoção do time brasileiro. O apito final, que decretou a\n vaga histórica do Brasil nas semifinais, levou as atletas às lágrimas \n ainda dentro de quadra. Além de garantir a marca histórica, este time \n superou a eliminação do último Mundial com a vitória sobre a Hungria. Em\n 2011, as brasileiras perderam nas quartas de final para a Espanha, em \n casa. \n O próximo adversário do Brasil na competição será o vencedora da \n partida entre Dinamarca e Alemanha, que será disputado ainda nesta \n quarta-feira. O jogo será disputado no próximo dia 20 de dezembro, às \n 15h, horário de Brasília.
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