\n \n Se depender do procurador-geral do STJD (Superior Tribunal de\n Justiça Desportiva), o Palmeiras não vai conseguir a anulação do jogo contra o\n Internacional, pela 33ª rodada do Campeonato Brasileiro. De acordo com Paulo\n Schmitt, é "remota" a chance do clube paulista provar o erro de\n direito no julgamento do caso. Para isso será preciso comprovar que houve\n interferência externa na anulação do gol de Barcos, que tocou com a mão na\n bola. \n \n Os pontos que o Inter conquistou na partida foram suspensos, já\n que o Palmeiras pediu impugnação da partida. Porém, segundo Schmitt, tudo\n aconteceu normalmente na partida: "não há erro de direito, é improcedente\n esse pedido. O árbitro anulou o gol porque recebeu informação do quarto\n árbitro, o que é permitido pela CBF", afirmou ele em entrevista ao Terra,\n referindo-se aos equipamentos que os árbitros usam para se comunicar durante os\n jogos. \n \n Porém, o Palmeiras acredita que o árbitro, após validar o gol de\n Barcos, recebeu informações externas, o que é proibido pela regra do futebol:\n "a tese central é que houve erro de direito. É a má aplicação da\n regra", explicou Piraci Oliveira, diretor jurídico do clube paulista. \n \n De acordo com o Palmeiras, o instrutor de arbitragem presente no\n campo, Gerson Baluta, foi quem pediu ajuda de repórteres de televisão para\n saber se o gol tinha sido com a mão ou não. Ele teria passado a informação para\n o quarto árbitro, que alertou o juiz Francisco Carlos do Nascimento. \n \n Aliás, de acordo com Schmitt, o que pode acontecer realmente é uma\n punição ao árbitro: "nós pensamos nisso, isso pode eventualmente\n acontecer. Mas vou esperar o julgamento acontecer para tomar alguma\n decisão". O STJD tem uma sessão marcada para 8 de novembro, mas ainda não\n foi confirmado que o caso vai ser analisado nesta data. É provável que haja uma\n sessão extraordinária no dia 14 para fazer o julgamento do pedido do Palmeiras.\n \n \n \n \n \n