Sábado, 3 de Maio de 2025
Esportes
20/06/2012 09:00:00
Determinada, seleção de handebol viaja para três amistosos com Cuba
Outro sonho, outra motivação. É assim que Eduarda Amorim, a Duda, meia-esquerda de 25 anos e de 1,86 m da seleção brasileira de handebol – e que também defende o Györi Audieto KC, time da Hungria – vê sua segunda Olimpíada, agora em Londres, depois de uma participação ainda muito jovem em Pequim 200

R7/LD

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\n \n Outro\n sonho, outra motivação. É assim que Eduarda Amorim, a Duda, meia-esquerda de 25\n anos e de 1,86 m da seleção brasileira de handebol – e que também defende o\n Györi Audieto KC, time da Hungria – vê sua segunda Olimpíada, agora em Londres,\n depois de uma participação ainda muito jovem em Pequim 2008. Mudou tudo, diz\n Duda, e agora a meta é medalha. Nesta quarta-feira (20), a seleção viaja para\n três amistosos com Cuba, um em Vitória-ES, neste sábado (23), e dois em São\n Luís-MA, na outra quarta-feira (27) e na sexta (29).\n \n -\n A maior diferença é que agora a gente acredita: podemos jogar de igual para\n igual com as grandes seleções do mundo.\n \n Como\n Deonise, meia-direita do Hypo da Áustria que faz 29 anos nesta quarta-feira\n (20) e tem 1,80 m, e ainda a goleira Mayssa, do Issy Paris Hand, 27 anos e 1,80\n m – que finalmente passou um ano zerada em lesões -, Duda destaca a união do\n grupo, a determinação e o foco no trabalho para a Olimpíada de Londres (que vai\n de 27 de julho a 12 de agosto).\n \n “Folga” com musculação e corrida\n \n Depois\n de 11 meses de treinos e jogos, Duda “ganhou folga” de 15 dias – a catarinense passou\n dez em casa e mais quatro na praia, em João Pessoa, “só” fazendo musculação e\n corrida.\n \n -\n Deu para dar uma relaxada mental…\n \n Em\n Pequim 2008, Duda era das mais novas, como lembra. Quatro anos depois – e se\n ficar no grupo de inscritas, como faz questão de observar -, espera participar\n mais e colocar em quadra a maior experiência.\n \n -\n A diferença maior em relação a Pequim é que a gente acredita que podemos jogar\n de igual para igual com as grandes seleções do mundo.\n \n Busca por detalhes individuais e do grupo\n \n Essa\n confiança vem do trabalho forte e dos resultados “passinho a passinho”, como vê\n Deonise, e com objetivo muito marcado.\n \n -\n Nosso sonho é outro, é medalha, e temos trabalhado muito para isso. Jogar\n handebol e parte física a gente tem mais naturalmente. Agora estamos buscando\n detalhes, individuais e coletivos, sempre tentando manter a consistência, sem\n tirar o pé do chão, como sempre lembra o Morten [Morten Soubak, dinamarquês, é\n o técnico da seleção brasileira feminina de Handebol]. E mentalizando tudo isso,\n todos nós, com um único objetivo.\n \n Morten\n é parte importante nesse trabalho da seleção.\n \n -\n Com relação a detalhes, são correções de movimentos, por exemplo, como\n saltamos, para cima ou para a frente, em determinadas distâncias ou para\n determinados ataques, direcionamento de chutes, velocidade, coisas assim.\n Precisamos de muito foco para mudar gestos, assimilar, mas ele tem paciência\n para esperar.\n \n Muitas\n vezes também as jogadoras fazem sugestões, que esão testadas.\n \n -\n Ele está na posição dele, é o técnico, nós somos as jogadoras, mas temos essa\n abertura. É questão de confiança mútua.\n \n Goleira festeja ano sem lesões\n \n Mayssa,\n goleira que não esteve no Mundial de São Paulo por problemas na coluna, mas\n voltou a disputar vaga na seleção fazendo muita fisioterapia para reforço\n muscular, também sente o grupo confiante, sincronizado – “em jogo, em ritmo, em\n tudo”.\n \n E,\n para a atleta, a psicóloga Alessandra Dutra é peça-chave no trabalho para a\n Olimpíada.\n \n -\n Nosso grupo é ainda mais unidos que outros fortes, como da Noruega, da França,\n que conheço bem. Naquele jogo do Mundial, quando a Espanha ganhou [a 20\n segundos do fim, com um gol de contra-ataque depois de ataque perdido pelo\n Brasil], faltou alguma coisa, que só conseguiremos com trabalho. Por isso\n estamos trabalhando tanto e todas com a cabeça no mesmo objetivo, que não está\n muito longe… Quem sabe não chegamos nestes Jogos Olímpicos?… Estamos no bom\n caminho!\n \n \n \n \n
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