Folha Press/LD
ImprimirO atacante Gabriel, principal revelação do Santos após a dupla Ganso e Neymar, teve 20% dos seus direitos econômicos vendidos ao fundo Doyen Sports, revelou o presidente santista Modesto Roma Júnior, que iniciou o mandato na última sexta-feira (2).
Agora, o Santos tem apenas 40% dos direitos daquela que é a maior aposta do elenco atual -a multa rescisória está estipulada em 50 milhões de euros. O restante dos direitos econômicos do jogador está dividido entre Gabriel (40%) e Doyen (20%).
Os valores recebidos pelo clube, no entanto, não foram revelados.
Além de Gabriel, outros dois jogadores tiveram parte de seus direitos repassados para o fundo Doyen: o lateral direito Daniel Guedes (25%) e o atacante Geuvânio (35%).
Agora, o Santos ficou com 25% dos direitos econômicos de Daniel Guedes e 35% de Geuvânio.
Roma Júnior admitiu em entrevista coletiva nesta terça-feira (6), na Vila Belmiro, em Santos, que a negociação foi feita pelo antecessor, Odílio Rodrigues, em dezembro, nos últimos dias de mandato.
O atual mandatário também disse que iniciou uma investigação para avaliar quanto o Santos recebeu e qual foi o destino dos valores.
"Hoje, estamos tomando conhecimento do assunto, discutindo com o departamento jurídico. Não podemos dar os valores porque ainda estamos apurando. Também não podemos falar qual será nossa reação porque ainda não temos informações suficientes", disse o cartola.
O fundo Doyen Sports é o mesmo que ajudou o Santos a contratar o atacante Leandro Damião em janeiro do ano passado. O grupo investiu R$ 42 milhões para tirar o jogador do Internacional. O clube alvinegro se comprometeu a pagar o valor na última temporada em quatro parcelas mensais.
Outra perda
Modesto Roma Júnior também revelou que o volante Alison, outra revelação do Santos, teve 70% dos direitos econômicos negociados com o banco BMG.
Agora, o Santos não tem mais nenhuma porcentagem dos direitos econômicos, o que significa que não terá nenhum retorno no caso de venda do jogador.
O clube alvinegro ficou apenas com os direitos federativos do volante, que tem contrato até 31 de dezembro de 2017.