Geral
26/08/2013 09:00:00
Dados mostram que várias pessoas dividirem a mesma casa é comum
No entanto, mais comum do que parece são as famílias em que, numa mesma casa, vão se juntando as noras, genros e netos.
Correio do Estado/LD
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\n A maioria das famílias no Brasil é formada por pai, mãe e filhos, que normalmente são apenas dois ou três. No entanto, mais comum do que parece são as famílias em que, numa mesma casa, vão se juntando as noras, genros e netos. A casa é do mesmo tamanho, mas a família aumenta, e muito. Em Campo Grande não é diferente e mesmo tendo uma grande redução nos índices de quantidade de pessoas dividindo o mesmo cômodo de uma casa, segundo o Atlas do Desenvolvimento Humano no Brasil 2013, do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD), a ocorrência ainda é comum, de acordo com matéria de hoje (26) no caderno especial denbsp;aniversário de Campo Grandenbsp;do jornal Correio do Estado. Segundo os dados do levantamento, publicado este ano, mas baseado nos dados do Censo Demográfico de 2010, 20,7% dos domicílios da Capital possuem mais de dois moradores por dormitório. Por exemplo: se em uma casa moram cinco pessoas, duas ficam em um dormitório e as outras três juntas em um segundo. Em 2000 esse percentual era de 31,08% e em 1991, de 40,99%. O dado demonstra a superpopulação domiciliar, ou seja, moradias superpovoadas. É o caso da família de Maria José da Costa Fonseca, 46 anos. Numa casa de apenas cinco cômodos - sem contar o banheiro - moram oito pessoas.Em dois puxadinhos de lona aos fundos da moradia, moram mais cinco pessoas, totalizando uma família de 14 moradores num mesmo domicílio, na região do Indubrasil É igual coração de mãe: sempre cabe mais um, diz o marido de Maria José, Antônio Lucas da Fonseca, 53 anos. É assim: na casa principal moram Maria José, o esposo, um filho, sua esposa, a filhinha de 4 anos, o cunhado de 58 anos e mais dois filhos solteiros. Num barraquinho aos fundos moram um outro filho, a esposa e a filha de seis anos. No outro puxadinho moram a sogra deste último filho e o esposo dela. Quando se trata de filho da gente, não incomoda nada. É bom ficar perto. \n \n
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