Sábado, 3 de Maio de 2025
Geral
26/08/2013 09:00:00
Dados mostram que várias pessoas dividirem a mesma casa é comum
No entanto, mais comum do que parece são as famílias em que, numa mesma casa, vão se juntando as noras, genros e netos.

Correio do Estado/LD

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\n A maioria das famílias no Brasil é formada por pai, mãe e filhos, que normalmente são apenas dois ou três. No entanto, mais comum do que parece são as famílias em que, numa mesma casa, vão se juntando as noras, genros e netos. A casa é do mesmo tamanho, mas a família aumenta, e muito. Em Campo Grande não é diferente e mesmo tendo uma grande redução nos índices de quantidade de pessoas dividindo o mesmo cômodo de uma casa, segundo o Atlas do Desenvolvimento Humano no Brasil 2013, do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD), a ocorrência ainda é comum, de acordo com matéria de hoje (26) no caderno especial denbsp;aniversário de Campo Grandenbsp;do jornal Correio do Estado. Segundo os dados do levantamento, publicado este ano, mas baseado nos dados do Censo Demográfico de 2010, 20,7% dos domicílios da Capital possuem mais de dois moradores por dormitório. Por exemplo: se em uma casa moram cinco pessoas, duas ficam em um dormitório e as outras três juntas em um segundo. Em 2000 esse percentual era de 31,08% e em 1991, de 40,99%. O dado demonstra a “superpopulação domiciliar”, ou seja, moradias superpovoadas. É o caso da família de Maria José da Costa Fonseca, 46 anos. Numa casa de apenas cinco cômodos - sem contar o banheiro - moram oito pessoas.Em dois “puxadinhos” de lona aos fundos da moradia, moram mais cinco pessoas, totalizando uma família de 14 moradores num mesmo domicílio, na região do Indubrasil “É igual coração de mãe: sempre cabe mais um”, diz o marido de Maria José, Antônio Lucas da Fonseca, 53 anos. É assim: na casa principal moram Maria José, o esposo, um filho, sua esposa, a filhinha de 4 anos, o cunhado de 58 anos e mais dois filhos solteiros. Num barraquinho aos fundos moram um outro filho, a esposa e a filha de seis anos. No outro “puxadinho” moram a sogra deste último filho e o esposo dela. “Quando se trata de filho da gente, não incomoda nada. É bom ficar perto”. \n \n
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