\n \n O\n clipe de "São Paulo", de MC Daleste, gravado antes da morte do músco\n e lançado no domingo (14), custou R$ 60 mil, incluindo aluguel de mansão, de um\n helicóptero e de outros produtos de luxo. "Ele dizia que os fãs esperavam\n o melhor dele", conta o diretor Renato Barreiros, de 34 anos, da produtora\n 3K. Clique para assistir ao vídeo.
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\n Músicas e letras de MC\n Daleste
\n O funkeiro Daniel Pellegrine, de 20 anos, mais conhecido como MC Daleste, foi\n morto após levar um tiro durante um show realizado em Campinas (SP) na noite de\n sábado (6).\n \n O\n diretor de produção, Bruno Bertolazzi, diz que a aeronave em que Daleste\n aparece no clipe foi mudada pedido do músico. "Apresentei opção mais\n viável, helicóptero de três lugares. Ele achou que não era bom o suficiente\n para representar a ostentação. Pediu um maior, para sete pessoas. Ele dizia sem\n parar que precisava retribuir aos fãs. Se não fosse o melhor não serviria.\n Queria fazer diferente e maior."\n \n O\n vídeo foi gravado antes do carnaval de 2013, segundo Renato Barreiros. "A\n gente estava esperando uma data para lançar, pois ele estava sempre muito\n ocupado com shows", explica o diretor. "Mas eu nunca o vi cansado.\n Estava sempre muito animado. Estava realizando o sonho dele."\n \n “Tietado” pelas dançarinas
\n Nos bastidores da gravação, que durou dois dias, Daleste teve que tirar fotos\n com duas dançarinas do vídeo, que eram suas fãs. Os motoristas da produção\n também "tietaram" o MC, que começou a carreira na Zona Leste de São\n Paulo. \n \n "Era\n um menino super animado, criativo, propunha várias. Super alto astral, estava\n sempre junto do irmão. A cena da piscina [dançando com as figurantes do vídeo]\n foi ele que propôs. No sofá, sentado, foi ele também. “Agora quero fazer uma\n dançando”, ele dizia", conta o diretor.\n \n Ideia de gravar em Las Vegas
\n O clipe foi gravado após dois dias de reuniões com o músico, em que ele\n apresentou diversas ideias de outras produções. Uma delas era gravar um clipe\n em Las Vegas, nos EUA. Eles acabaram entrando em acordo de começar com um vídeo\n "mais simples". Uma parte foi gravada em São Paulo e outra em\n Igaratá, no interior do estado.\n \n No\n mercado do funk paulista, ter um vídeo bem produzido é importante para o\n sucesso de um artista, já que a divulgação das músicas se dá principalmente\n pelo YouTube. "O Daleste era o único grande nome do funk que nunca tinha\n feito clipe. Mesmo assim já estava estourado", diz Renato.\n \n Escalado para o “Esquenta!”
\n O diretor do vídeo, Renato Barreiros, também é pesquisador de texto do\n "Esquenta!", da TV Globo. "Daleste era um dos artistas que\n estavam cotados para o programa", diz.\n \n "É\n um negócio que te corta o coração [a morte de Daleste]. Menino jovem, de vida\n sofrida. Tem música que fala que aos 13 anos não tinha banheiro em casa. Ajudou\n a cuidar da mãe doente até os 16 anos, quando ela morreu. E na hora que está no\n auge, tiram a vida dele. É uma monstruosidade sem tamanho", lamenta\n Renato.\n \n \n \n \n