Geral
30/04/2013 07:53:03
Indígenas recebem certificados do Senai em Sidrolândia e estão prontos para o mercado
"Agora quero começar minha produção para aumentar a renda e ainda sem a necessidade de sair da minha casa", disse durante a cerimônia de formatura realizada ontem à noite (29/04) na Câmara Municipal.
Da Assessoria/LD
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\n \n A índia terena\n Maria Aparecida da Silva Bernardo, 41 anos, um dos 21 indígenas das aldeias\n Córrego do Meio, Lagoinha e Tereré concluintes dos cursos gratuito de padeiro,\n pedreiro e costureiro industrial oferecidos pelo Senai em Sidrolândia no âmbito\n do Pronatec (Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego) Indígena,\n já está praticando em casa o que aprendeu para começar a vender sua produção de\n pães e massas na aldeia e na cidade. "Agora quero começar minha produção\n para aumentar a renda e ainda sem a necessidade de sair da minha casa",\n disse durante a cerimônia de formatura realizada ontem à noite (29/04) na\n Câmara Municipal.
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\n Do mesmo modo pensa a indígena Lidiane Alves da Silva, 28 anos, concluinte do\n curso de costura industrial. "Também tenho aproveitado para fazer reparos\n de roupas em casa. Dentro da aldeia conseguimos desenvolver pequenos trabalhos\n e ajudar uns aos outros", afirmou. Para Cleures Antônio Pereira, 20 anos,\n concluinte do curso de pedreiro, a iniciativa permitiu o desenvolvimento de\n novas habilidades e o auxílio no trabalho na aldeia. "Já temos aproveitado\n o que aprendemos no curso para ajudar em pequenas obras na comunidade e isso é\n um orgulho para nós", falou.
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\n O índio Semir Antônio, 35 anos, concluinte do curso de pedreiro, conta que já\n atua na construção civil. "O curso serviu para me aperfeiçoar",\n afirmou. Já índia Marlene Gabriel Lourenço, 45 anos, aluna do curso de costura\n industrial, quer garantir mais uma renda para sua família. "Com o curso,\n posso desenvolver o trabalho em casa e ter renda própria", falou. A índia\n Sandra Maria Clementino, 39 anos, e seu marido, Gideone Clementino, 37 anos, já\n estão prontos para entrar no mercado de trabalho. Ela formou-se na área de\n panificação, enquanto o marido fez o curso de pedreiro. "A gente viu\n nesses cursos uma grande saída para nós", disse Sandra Clementino.\n "Graças ao Senai e ao Pronatec, a nossa vidanbsp; mudou em pouco mais de\n três meses. Foi importante para que eu e as outras meninas da turma de\n panificação conseguíssemos vender produtos na aldeia e ter renda",\n completou.
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\n Oportunidade
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\n O cacique da aldeia Córrego do Meio, Antônio Aparecido Jorge de Oliveira,\n avalia que a iniciativa beneficiou a todos, dando oportunidade de\n profissionalização. "Foi a realização de um sonho que ai da por cima não\n teve custo nenhum para a comunidade. Nos sentimos orgulhosos em participar e\n ser um dos primeiros nesse projeto inovador", celebrou. O diretor técnico\n do Senai, Dax Peres, ao concluir essa etapa do projeto piloto voltado aos\n indígenas, a entidade cumpre sua missão de integrar e incluir a educação\n profissional em todos os cantos do país.
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\n "A união de esforços entre Senai, Prefeitura e Governo Federal resultou na\n realização dessa iniciativa, que hoje forma profissionais capacitados a atuar\n no mercado de trabalho da região e a intenção é avançar ainda mais nesse\n programa", declarou Dax Peres. Para o prefeito de Sidrolândia, Ari Basso,\n a formação profissional para o mercado de trabalho é uma necessidade do\n município e o Governo deve trabalhar para suprir essa carência. "Sempre\n estaremos somando esforços para iniciativas como essa, que visam a inserção das\n pessoas na sociedade, seja do ponto de vista profissional, como também para a\n melhoria da qualidade de vida", destacou.
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\n Representando o Ministério do Desenvolvimento Social (MDS), o assessor da diretoria-geral\n do Pronatec, Marcelo Souza, reforçou a importância de dessa iniciativa\n inovadora em que Mato Grosso do Sul está sendo pioneiro. "É uma noite de\n celebração, pois é a valorização e inclusão do povo indígena, que são nossas\n raízes", ressaltou. De acordo com a secretária estadual de Trabalho e\n Assistência Social, Tania Mara Garib, com base na experiência realizada em\n Sidrolândia, o Governo tem a intenção de levar os cursos do Pronatec Indígena a\n outras aldeias de Mato Grosso do Sul. "O grande desafio é descobrir a\n capacidade de cada comunidade e oferecer cursos que atendam ao perfil\n local", concluiu.
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\n Projeto piloto
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\n Trata-se da primeira turma de indígenas do Brasil a participar de cursos de\n capacitação profissional do Senai oferecido no Programa e que foram criados\n especificamente para atender as peculiaridades dos índios. Em Mato Grosso do\n Sul, as lideranças das aldeias reivindicaram turmas exclusivas para índios e\n Sidrolândia serviu como experiência piloto do Pronatec Indígena, que integra\n ainda o Pronatec Brasil Sem Miséria, uma parceria dos ministérios do\n Desenvolvimento Social e Combate à Fome (MDS) e da Educação (MEC).
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\n Com a 2ª maior população indígena do País, tendo mais 15 mil famílias\n distribuídas em 73 aldeias e alguns acampamentos, o Estado terá outras turmas\n destinadas exclusivamente a indígenas nos municípios de Amambai, Caarapó,\n Miranda e Aquidauana. De acordo com o gerente da FatecSenai Campo Grande, Artur\n Quintella, responsável pela Agência de Formação Profissional do Senai em Sidrolândia,\n a realização desses cursos proporcionou integração dos indígenas do município\n ao mercado de trabalho local.
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\n "Foi uma oportunidade de proporcionar para esse novo público um curso com\n direcionamento específico. Notamos que os concluintes se beneficiaram não\n somente do aprendizado, mas também já estão desenvolvendo, no caso do curso de\n padeiros, atividades de produção dos produtos e gerando renda", destacou\n Artur Quintella. Ele informa ainda que, do total de 21 concluintes, 8 alunos\n receberão o certificado do curso de pedreiro, 8 alunos do curso de panificação\n e confeitaria e 5 alunos do curso de costura industrial.\n \n \n \n \n
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\n Do mesmo modo pensa a indígena Lidiane Alves da Silva, 28 anos, concluinte do\n curso de costura industrial. "Também tenho aproveitado para fazer reparos\n de roupas em casa. Dentro da aldeia conseguimos desenvolver pequenos trabalhos\n e ajudar uns aos outros", afirmou. Para Cleures Antônio Pereira, 20 anos,\n concluinte do curso de pedreiro, a iniciativa permitiu o desenvolvimento de\n novas habilidades e o auxílio no trabalho na aldeia. "Já temos aproveitado\n o que aprendemos no curso para ajudar em pequenas obras na comunidade e isso é\n um orgulho para nós", falou.
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\n O índio Semir Antônio, 35 anos, concluinte do curso de pedreiro, conta que já\n atua na construção civil. "O curso serviu para me aperfeiçoar",\n afirmou. Já índia Marlene Gabriel Lourenço, 45 anos, aluna do curso de costura\n industrial, quer garantir mais uma renda para sua família. "Com o curso,\n posso desenvolver o trabalho em casa e ter renda própria", falou. A índia\n Sandra Maria Clementino, 39 anos, e seu marido, Gideone Clementino, 37 anos, já\n estão prontos para entrar no mercado de trabalho. Ela formou-se na área de\n panificação, enquanto o marido fez o curso de pedreiro. "A gente viu\n nesses cursos uma grande saída para nós", disse Sandra Clementino.\n "Graças ao Senai e ao Pronatec, a nossa vidanbsp; mudou em pouco mais de\n três meses. Foi importante para que eu e as outras meninas da turma de\n panificação conseguíssemos vender produtos na aldeia e ter renda",\n completou.
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\n O cacique da aldeia Córrego do Meio, Antônio Aparecido Jorge de Oliveira,\n avalia que a iniciativa beneficiou a todos, dando oportunidade de\n profissionalização. "Foi a realização de um sonho que ai da por cima não\n teve custo nenhum para a comunidade. Nos sentimos orgulhosos em participar e\n ser um dos primeiros nesse projeto inovador", celebrou. O diretor técnico\n do Senai, Dax Peres, ao concluir essa etapa do projeto piloto voltado aos\n indígenas, a entidade cumpre sua missão de integrar e incluir a educação\n profissional em todos os cantos do país.
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\n "A união de esforços entre Senai, Prefeitura e Governo Federal resultou na\n realização dessa iniciativa, que hoje forma profissionais capacitados a atuar\n no mercado de trabalho da região e a intenção é avançar ainda mais nesse\n programa", declarou Dax Peres. Para o prefeito de Sidrolândia, Ari Basso,\n a formação profissional para o mercado de trabalho é uma necessidade do\n município e o Governo deve trabalhar para suprir essa carência. "Sempre\n estaremos somando esforços para iniciativas como essa, que visam a inserção das\n pessoas na sociedade, seja do ponto de vista profissional, como também para a\n melhoria da qualidade de vida", destacou.
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\n Representando o Ministério do Desenvolvimento Social (MDS), o assessor da diretoria-geral\n do Pronatec, Marcelo Souza, reforçou a importância de dessa iniciativa\n inovadora em que Mato Grosso do Sul está sendo pioneiro. "É uma noite de\n celebração, pois é a valorização e inclusão do povo indígena, que são nossas\n raízes", ressaltou. De acordo com a secretária estadual de Trabalho e\n Assistência Social, Tania Mara Garib, com base na experiência realizada em\n Sidrolândia, o Governo tem a intenção de levar os cursos do Pronatec Indígena a\n outras aldeias de Mato Grosso do Sul. "O grande desafio é descobrir a\n capacidade de cada comunidade e oferecer cursos que atendam ao perfil\n local", concluiu.
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\n Trata-se da primeira turma de indígenas do Brasil a participar de cursos de\n capacitação profissional do Senai oferecido no Programa e que foram criados\n especificamente para atender as peculiaridades dos índios. Em Mato Grosso do\n Sul, as lideranças das aldeias reivindicaram turmas exclusivas para índios e\n Sidrolândia serviu como experiência piloto do Pronatec Indígena, que integra\n ainda o Pronatec Brasil Sem Miséria, uma parceria dos ministérios do\n Desenvolvimento Social e Combate à Fome (MDS) e da Educação (MEC).
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\n Com a 2ª maior população indígena do País, tendo mais 15 mil famílias\n distribuídas em 73 aldeias e alguns acampamentos, o Estado terá outras turmas\n destinadas exclusivamente a indígenas nos municípios de Amambai, Caarapó,\n Miranda e Aquidauana. De acordo com o gerente da FatecSenai Campo Grande, Artur\n Quintella, responsável pela Agência de Formação Profissional do Senai em Sidrolândia,\n a realização desses cursos proporcionou integração dos indígenas do município\n ao mercado de trabalho local.
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\n "Foi uma oportunidade de proporcionar para esse novo público um curso com\n direcionamento específico. Notamos que os concluintes se beneficiaram não\n somente do aprendizado, mas também já estão desenvolvendo, no caso do curso de\n padeiros, atividades de produção dos produtos e gerando renda", destacou\n Artur Quintella. Ele informa ainda que, do total de 21 concluintes, 8 alunos\n receberão o certificado do curso de pedreiro, 8 alunos do curso de panificação\n e confeitaria e 5 alunos do curso de costura industrial.\n \n \n \n \n
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