\n \n Representantes de\n diversas entidades públicas e privadas se reuniram no Sebrae na última semana\n para discutir e pensar a criação de um parque tecnológico no Mato Grosso do\n Sul. O encontro, realizado para atender à demanda do comitê de inovação do\n Fórum Permanente das Microempresas e Empresas de Pequeno Porte do Estado de\n Mato Grosso do Sul, contou com um workshopnbsp; de investigação apreciativa e\n palestra com o diretor do Tecnopuc (Parque Tecnológico da PUC/RS), Roberto\n Moschetta.
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\n Um parque tecnológico é um espaço onde empresas se estabelecem para usufruir de\n tecnologias e inovações feitas por pesquisadores e universidades; um elo entre\n empresa, governo, e instituição de ensino. De acordo com Jeovan Figueiredo,\n professor doutor da UFMS (uma das organizadoras da reunião), é um ambiente para\n promover a inovação às empresas e o desenvolvimento regional.
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\n "É importante, pois agrega os atores que investem em inovação e significa\n um aumento de competividade para as micro e pequenas empresas\n participantes", explica o professor, que ressalta que o Mato Grosso do Sul\n ainda não é um Estado conhecido como inovador e "seria interessante\n colocá-lo junto a outros lugares reconhecidos neste segmento".
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\n Exemplo para o MS
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\n A PUC Rio Grande do Sul é um exemplo bem sucedido na implementação de um espaço\n para promover a inovação entre empresa, universidade e governo. O Tecnopuc,\n parque científico e tecnológico da instituição, foi criado em 2003 para\n fomentar a área de pesquisa na universidade.
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\n Moschetta contou um pouco sobre como aconteceu a criação do Tecnopuc. "A\n nossa instituição era reconhecida apenas na área de ensino, mas ninguém a\n conhecia no segmento de pesquisa. A criação do parque colocou a PUCRS em 1º\n lugar entre as universidades privadas que investem em inovação em um ranking\n elaborado pelo jornal Folha de São Paulo", conta.
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\n Hoje, o Tecnopuc abriga 101 organizações, sendo 81 empresas, oito entidades e\n 12 estruturas de pesquisa da PUCRS que, juntas, somam mais de 5,6 mil postos de\n trabalho. Ele ainda conta com parceiros como a Microsoft, Petrobrás, Dell, além\n de empresas que nasceram dentro do parque. "Agora nós estamos aumentando a\n estrutura, pois todo o nosso espaço físico está ocupado por empresas",\n comemora o diretor.
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\n Caso de Sucesso
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\n A "Wat" é uma empresa que atua em pesquisa, consultoria,\n desenvolvimento e tecnologia na área de engenharia elétrica, eletrônica,\n energia e aplicações de inteligência artificial. Criada em 2007 por\n pesquisadores da UFMS, é um exemplo de empreendimento que surgiu a partir do\n apoio da universidade.
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\n Em 2010, a Wat foi contemplada em um edital da PAPPE Integração (programa que\n fomenta a capacidade inovativa das micro empresas e das empresas de pequeno\n porte das regiões Norte, Nordeste e Centro-Oeste), para produzirem, também em\n parceria com a universidade, uma ferramenta inovadora.
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\n O Power Supply Manager (PSM) ou Roteador de Energia é um nobreak modular capaz\n de ser ligado em diversos equipamentos. Ele pode captar energia elétrica,\n solar, e até de baterias externas, além de operar em paralelo. Por enquanto, a\n máquina está em fase de aprimoramento, mas em breve estará disponível no\n mercado.
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\n De acordo com Luigi Galotto, sócio da Wat e pesquisador do Laboratório de\n Inteligência Artificial, Eletrônica de Potência e Eletrônica Digital, da UFMS,\n a importância da parceria entre empresa e instituição de ensino é maior do que\n apenas acesso a laboratórios e maquinários. "Dentro de uma universidade, o\n empresário tem contato com pesquisadores e alunos, que sempre desejam criar\n inovações. É o recurso humano o fator mais importante nesta união",\n garante.\n \n \n \n \n