\n \n Em\n comunicado ao mercado, o Banco Itaú Unibanco informou hoje (16) que, no fim de\n junho deste ano, recebeu cobrança de R$ 18,711 bilhões da Receita Federal,\n sendo R$ 11,844 bilhões referentes ao Imposto de Renda de Pessoa Jurídica\n (IRPJ) e R$ 6,867 bilhões à Contribuição Social sobre Lucro Líquido (CSLL). Os\n valores, já acrescidos de multas e juros, devem-se ao não recolhimento do IRPJ\n e da CSLL em 2008, quando os bancos Itaú e Unibanco se associaram.\n \n De\n acordo com o comunicado, a Receita discorda da forma societária adotada à\n época, de “unificação das operações”, e diz que a forma mais adequada seria a\n de “operações societárias de natureza diversa”, que gera mais tributos. Para o\n Itaú Unibanco, a posição da Receita não se aplica às normas que regem as\n instituições financeiras, e as operações de associação foram apropriadas, tendo\n sido sancionadas por autoridades competentes como o Banco Central, a Comissão\n de Valores Mobiliários (CVM) e o Conselho Administrativo de Defesa Econômica\n (Cade).\n \n No\n comunicado, o banco explica que contestou o auto de infração da Receita, porque\n considerou “descabido” a alegação do Fisco de que houve ganho tributário na\n associação e diz que é “remoto o risco de perda no procedimento fiscal”,\n conforme entendimento de seus advogados e assessores externos. A instituição\n compromete-se ainda a manter seus acionistas e o mercado informados sobre o\n desfecho da ação, acrescenta a nota.\n \n \n \n \n