Pesquisa divulgada pelo IBGE revela que Mato Grosso do Sul tem 7.249 pessoas\n que vivem em favelas. O Censo 2010 do Instituto Brasileiro de Geografia e\n Estatística (IBGE) pesquisou a presença de “aglomerados subnormais” na capital\n e também em Corumbá, onde está a maior parte dessa população: 5.767. Somente na\n cidade morena são 1.482 pessoas que vivem em condições precárias de moradia.\n \n Conforme a reportagem, ao todo, são 1.879 “barracos” nessas duas cidades e\n 463 deles estão em Campo Grande e o restante - 1.416 - na cidade branca. O\n levantamento mostra que 164 desses domicílios, em 2010, estavam em área de\n lixões, outros 170 perto de linhas de alta tensão e mais 859 em encostas ou\n morros. Os 686 restantes estavam localizados em áreas planas. \n \n A favela Cidade de Deus, cuja ocupação começou no fim do ano passado no\n bairro Dom Antônio Barbosa, em frente ao aterro sanitário da capital, é um\n exemplo de aglomerado subnormal. E ao que parece, está longe o dia em que a\n população que vive ali sairá de lá.\n \n No barraco de madeira de Aparecida da Conceição Guimarães, 55, além dela,\n moram mais quatro pessoas. O espaço minúsculo, segundo ela, é melhor que a casa\n onde morava até dezembro de 2012, que era alugada. “Eu não tinha mais como\n ficar pagando aluguel. Aqui pelo menos eu não pago nada”, disse. Sua antiga\n casa era no Jardim Los Angeles.