\n \n O\n presidente da AMB (Associação Médica Brasileira), Florentino Cardoso, avalia que\n a população de baixa renda será a mais afetada com a vinda de médicos cubanos,\n anunciada ontem pelo Ministério da Saúde.\n \n Para\n Cardoso, o baixo grau de instrução e informação sobre a própria doença\n contribuirão mais ainda para a desinformação. "Os pobres serão os que mais\n vão sentir negativamente o convênio com médicos cubanos", disse.\n \n Segundo\n Cardoso, "muitos não vão nem saber se tiveram um atendimento satisfatório,\n ou se o procedimento adotado fazia sentido. Vai ser uma tragédia",\n afirmou.
\n Um dos focos do programa é ampliar a presença de médicos, brasileiros ou\n estrangeiros, no interior do país e nas periferias das grandes cidades. \n \n No\n início de agosto, após a constatação de que o primeiro mês de seleção do\n programa supriu menos de 15% da demanda por médicos, o ministro Alexandre\n Padilha (Saúde) afirmou que o país faria acordos internacionais para alavancar\n as inscrições no programa.\n \n O\n acordo com Cuba é o primeiro a ser fechado pelo ministério. Será intermediado\n pela OPAS (braço da Organização Mundial da Saúde para as Américas), modalidade\n de acordo nova para os cubanos, que têm parcerias para o envio de médicos com\n outros países.\n \n \n \n \n