\n \n O Sesi levou nesta\n sexta-feira (07/12) o Projeto Arte no Canteiro para os funcionários da Plaenge\n Empreendimentos lotados na obra que está em execução na Avenida Dr. Adolfo\n Vilela de Andrade, no Bairro Coopha Rádio, em Campo Grande (MS). Ao todo, 1,3\n mil operários assistiram a apresentação teatral feita pelo Grupo XPTO, de São\n Paulo (SP), com informações importantes sobre segurança no trabalho e redução do\n desperdício de materiais de construção.
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\n Na prática, o Projeto busca sensibilizar os trabalhadores das indústrias da\n construção civil por meio de apresentações teatrais nos canteiros, destacando a\n prevenção aos acidentes de trabalho, o combate ao alcoolismo, o uso racional da\n água e de energia elétrica e a limpeza dos canteiros de obras. Segundo o\n superintendente do Sesi, Michael Gorski, a meta é atender mais de 8 mil\n trabalhadores em todo o Estado com mais de 80 apresentações, que buscam\n conscientizar os trabalhadores sobre o uso de equipamentos de segurança e assim\n contribuir com a redução do alto índice de acidentes de trabalho na construção\n civil do Estado.
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\n Conscientização
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\n "A nossa intenção, em parceria com o TRT/MS (Tribunal Regional do Trabalho\n de Mato Grosso do Sul), é levar o Arte no Canteiro ao maior número possível de\n obras, pois a linguagem utilizada pelos artistas para conscientizar os\n operários é de fácil assimilação e, muitas vezes, dá mais resultado que as\n palestras sobre segurança no trabalho disponibilizadas pelas\n construtoras", pontuou Michael Gorski.
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\n A técnica em segurança do trabalho da Plaenge, Ilka Bueno, destaca que a\n apresentação teatral reforça ainda mais a conscientização do uso de\n equipamentos de segurança. "Um trabalhador consciente saber praticar a\n segurança em qualquer local que ele for, por isso nos preocupamos com a\n integridade dentro e fora do canteiro", disse. O engenheiro de segurança\n do trabalho da Plaenge, Ricardo Matsusita, acredita que o Projeto é uma forma\n mais descontraída de chamar a atenção dos colaboradores.
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\n "É um jeito diferente de expor as situações que acontecem no dia a dia,\n reforçando a ideia que passamos nos treinamento. Dessa forma, acredito que eles\n absorvem melhor a mensagem", avaliou Ricardo Matsusita. Já funcionário\n Abrão Alves da Costa, 56 anos, afirmou que o alerta sobre a temática segurança\n deve ser reforçado sempre. "Tem que prevenir antes que aconteça o\n pior", falou.
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\n Estrutura
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\n Com uma estrutura diferenciada, que inclui palco montado com andaimes e\n guindaste de construção, o Projeto tem como objetivo educar e conscientizar os\n trabalhadores de uma forma lúdica e descontraída. A produtora cultural do Arte\n no Canteiro em Mato Grosso do Sul, Andréia Freire, ressaltou que o Projeto vai\n chegar a todos os canteiros de obras do Estado e assim contribuir para reduzir\n o número de acidentes de trabalho.
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\n "É a arte levando noção de saúde e segurança do trabalho até os operários\n da construção civil. É a arte como instrumento transformador da vida das\n pessoas", avaliou Andréia Freire, acrescentando que o uso de guindastes\n para transportar os atores suspensos por cabos de aço encanta a plateia.\n "Além disso, as apresentações têm uma linguagem musical para elucidar as\n orientações sobre o uso de equipamentos de segurança", detalhou.
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\n Com duração de 40 minutos, a apresentação conta ainda com equipamentos de\n trabalho que ganham vida e se tornam os personagens da história, como a a\n "Pedrita Brito", a "Pá Tricia" e o "Carrinho".\n Outros personagens também fazem parte da encenação, como as luvas, os\n capacetes, as botas, os óculos de proteção, os cintos de segurança, as\n furadeiras, as britadeiras, as pás, os caixotes e os tonéis.\n \n \n \n \n