Geral
01/02/2013 09:00:00
Águas Guariroba nega indenização a mulher que perdeu carro em acidente com bueiro
Agora, a luta de Marília é para conseguir que a concessionária responsável pelo bueiro se responsabilize pelos prejuízos.
Midiamax/LD
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\n \n Um bueiro aberto na Avenida Eduardo Elias Zahran, em Campo Grande,\n foi a causa de um prejuízo de R$ 38 mil, e o fim das festas de fim de ano de\n uma família. Depois de passar de carro pelo bueiro, a estudante de\n administração Marília Monreal perdeu o controle do veículo, capotou e, além dos\n prejuízos financeiros, teve que ficar três dias sob cuidados médicos. \n \n Agora, a luta de Marília é para conseguir que a concessionária\n responsável pelo bueiro se responsabilize pelos prejuízos. A Águas Guariroba,\n por sua vez, nega responsabilidade no caso.\n \n O acidente ocorreu na noite do dia 27 de novembro do ano passado,\n quando Marília retornava para casa da UFMS (Universidade Federal de Mato Grosso\n do Sul), onde estuda, quando perdeu o controle do veículo (um Citroën C3) ao\n passar pelo bueiro, e o carro capotou. \n \n De acordo com moradores próximos ao local, na Avenida Eduardo\n Elias Zahran, quase esquina com a Rua 13 de Maio, relataram que o bueiro estaria\n aberto há pelo menos dois dias, e eles foram os responsáveis por sinalizar o\n mesmo com galhos. \n \n A universitária foi atendida pelo no local, e encaminhada para o\n hospital, onde nada grave foi constatado. Mesmo assim, teve que ficar três dias\n em observação, devido à gravidade do acidente. \n \n Porém, o capotamento foi só o começo das dores de cabeça de\n Marília, que disputa uma verdadeira queda de braço com a Águas Guariroba,\n concessionária responsável pelo bueiro. \n \n Depois do acidente, entramos em contato com a Águas, que falou\n primeiro que iria pagar o prejuízo, que só necessitava de um tempo, falaram uma\n semana, para ver tudo. Eu só pedi para arcarem com o prejuízo do carro, nada\n além disso, comentou Marília, iniciando a contar novela que começou naquele\n instante. \n \n Segundo a universitária, a família cancelou as férias de fim de\n ano para poder resolver o assunto com a concessionária. Queríamos resolver\n tudo logo, mas depois dessa uma semana que pediram, ninguém deu retorno. Aí\n entramos novamente em contato, e pediram mais um tempo, sem dar retorno\n novamente. Até que fomos pessoalmente lá, na primeira vez pediram outro tempo,\n e não retornaram, aí fomos lá e ninguém sequer nos recebeu, reclamou. \n \n Parece pouco, mas depois de toda essa conversa 2012 já havia terminado\n e Marília iniciou 2013 sem o carro e sem posição da concessionária. Somente na\n semana passada, a Águas Guariroba enviou um ofício, afirmando que não tinha\n responsabilidade pelo acidente, e que não arcaria com o prejuízo. \n \n A universitária então procurou o auxílio de um advogado. Já está\n tudo pronto para entrarmos com uma ação judicial, pedindo que a concessionária\n arque com todos os danos materiais, inclusive com o tratamento médico, e também\n que haja uma indenização por danos morais, afirmou o advogado Alexandre\n Augusto Simão de Freitas, que assumiu o caso. \n \n O que sinto mesmo é que fui tratada com um verdadeiro descaso\n pela empresa. Depois desse acidente, não consigo mais passar perto do local sem\n ficar com medo, e só dirijo hoje porque preciso, desabafou Marília \n \n Depois de analisar a jurisprudência do TJMS (Tribunal de Justiça)\n nesses casos, o advogado Alexandre Freitas afirmou que espera uma resolução em\n um ou dois anos e com chances reais de ganho da vítima. \n \n Outro lado \n \n Via assessoria de imprensa, a Águas Guariroba informou que a\n política da empresa nesses casos é realizar uma análise do acidente, e caso\n seja verificado a existência clara de evidências de responsabilidade da\n empresa, a mesma preza por procurar o acordo e o ressarcimento". Porém, no\n caso de Marília, a concessionária entende que não é clara a responsabilidade\n da empresa. \n \n \n \n \n
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