\n \n A advogada R.A.M foi condenada a dois\n anos e 11 meses de reclusão por falsificação de sentença de primeiro grau pelo\n juiz substituto da 2ª Vara Criminal de Campo Grande, Deyvis Ecco.\n \n A pena seria cumprida inicialmente em\n regime aberto, mas foi substituída por duas penas restritivas de direitos: um\n pagamento de 10 salários mínimos vigentes à época dos fatos e outra de\n prestação de serviços à comunidade, ambas em favor de entidades públicas com\n destinação social, além do pagamento de 115 dias-multa, a razão unitária de\n 1/10 do salário mínimo vigente à época do crime

\n Consta na denúncia que nos dias 2 de maio e 2 de junho de 2009, em um escritório\n de advocacia da Capital, a advogada falsificou uma decisão da Justiça, em\n processo de 1º grau e no dia seguinte, no mesmo local, ela teria falsificado a\n decisão de outro juiz.\n \n \n “...De fato, a ré praticou o crime na\n qualidade de advogada, valendo-se de sua profissão, essencial à Justiça segundo\n a própria Constituição, do prestigio e confiabilidade outorgada a esse\n profissional, para a falsificação e utilização de documentos públicos, o que\n justifica a exasperação da pena...; conclui o magistrado em sua sentença.\n \n Fonte:\n TJMS