\n \n \n O advogado da\n Telexfree, Horst Fouchs, entrou na tarde desta quinta-feira (20) com um recurso\n junto ao Tribunal de Justiça do Acre para tentar derrubar a decisão da juíza da\n 2ª Vara Cível de Rio Branco, Thaís Queiroz Borges de Oliveira Abou Khalil, que\n impediu a empresa de fazer pagamentos aos seus divulgadores, bem como cadastrar\n novos participantes. A decisão, publicada na terça-feira (18), vale para todo o\n Brasil e para o exterior.\n \n O agravo de\n instrumento da Telexfree foi protocolado às 15h15 desta quinta-feira (20).\n Agora, o pedido será distribuído pela Secretaria Judiciária do TJ a uma das\n duas Câmaras Cíveis para só então ser analisado por um desembargador. O prazo\n para análise é de 24 horas.\n \n Apesar de\n ainda não haver uma decisão, os divulgadores da Telexfree começaram a se\n mobilizar nas redes sociais dizendo que a liminar da juíza Thaís teria sido\n cassada e, portanto, a empresa já poderia retomar suas atividades. A informação,\n no entanto, foi negada pela assessoria de imprensa do TJ do Acre.\n \n As redes\n sociais também têm servido para os divulgadores da Telexfree tentarem evitar\n que o pânico se espalhe pela rede da empresa. Em um dos comentários, um dos\n divulgadores pede para que ninguém reclame contra a Telexfree no Procon.\n "Onbsp;que eles querem é nos colocar contra a empresa", diz a\n mensagem. Outro divulgador conclama: "É preciso uma manifestação popular\n contra essa liminar e não contra a empresa." Há ainda aqueles que tentam\n arregimentar novos seguidores. Muitas mensagens mostram dúvidas sobre\n pagamentos.nbsp;\n \n A Justiça do\n Acre aceitou a denúncia do Ministério Público do Estado de que o negócio,\n apresentado como um sistema de telefone por internet (VoIP, na sigla em\n inglês), trata-se na verdade de uma pirâmide financeira disfarçada.\n \n Os bens de\n Carlos Costa e Carlos Wanzeler, sócios administradores da Ympactus Comercial\n LTDA – empresa que opera a Telexfree – foram bloqueados.\n \n