\n \n A\n um mês do julgamento do caso Eliza Samudio, os advogados de Marcos Aparecido\n dos Santos, o Bola, tentam pela quarta vez afastar a\n juíza responsável pelo caso.
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\n Motivados pela expedição da certidão de óbito de\n Eliza, os defensores entram nesta segunda-feira (4) com pedidos\n de suspeição no Fórum de Contagem, na Grande BH, e no Tribunal de Justiça para\n tentar impedir a juíza Marixa Fabiane Lopes de conduzir o julgamento marcado\n para 4 de março.
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\n A Justiça, pela primeira vez, reconhece que Eliza está morta. Segundo o\n documento, a modelonbsp;morreu por esganaduranbsp;no\n dia 10 de junho de 2010 em Vespasiano. Consta no documento o endereço de Bola\n como o local da morte de Eliza. O advgoado Fernando Magalhães argumenta que não\n seria competência da juíza determinar a expedição do atestado de óbito.
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\n — Nesta segunda (4) vamos formalizar o pedido. Ela interferiu de forma decisiva\n na opinião dos jurados. Isso não é legítimo, não é a maneira imparcial de\n conduzir o processo. Por isso, pela quarta vez, vamos tentar afastá-la deste\n caso, já que a juíza tem tomado atos que fogem de sua competência.
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\n Ercio Quaresma questiona a condição dos jurados no julgamento de Bola, Bruno e\n Dayane.
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\n — Ela não vai gostar do que vai ler. A juíza disse que a Eliza foi morta por\n asfixia, em 10 de junho, em Vespasiano. E se os jurados, em março, disserem que\n ela não foi morta dessa forma, nesse lugar? O que ela vai fazer? Retificar o\n atestado?
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\n A própria juíza deve analisar o pedido no Fórum de Contagem. No Tribunal de\n Justiça, a 4ª Câmara Criminal deve ser responsável pela decisão. Caso não\n tenham o afastamento acatado, os advogados estudam levar o caso ao CNJ (Conselho\n Nacional de Justiça).\n \n \n \n \n