Geral
03/07/2012 09:00:00
ANS avalia suspender 40 planos de saúde do país após receber queixas
Agência analisou 4.682 reclamações de beneficiários entre março e junho. Das 1.016 empresas médico-hospitalares, 162 tiveram algum problema.
G1/PCS
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\n \n A\n Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS), órgão do Ministério da Saúde que\n regula os planos de saúde, estuda suspender a comercialização de planos de 40\n operadoras. Segundo denúncias de usuários, essas empresas estariam descumprindo\n prazos máximos de atendimento médico.\n \n Em\n dezembro do ano passado, a ANS criou a garantia do prazo máximo que deve\n abranger consultas, exames e cirurgias. A medida tem como objetivo garantir que\n os usuários tenham acesso rápido ao atendimento médico por meio do plano de\n saúde. O prazo máximo varia de acordo com o procedimento nos casos mais\n complexos, chega a 21 dias úteis.\n \n Nesta\n terça-feira (3), a ANS divulgou o resultado de uma pesquisa feita entre 19 de\n março e 18 de junho, baseada em 4.682 reclamações feitas por usuários. A\n agência faz esse monitoramento a cada três meses.\n \n Nesse\n último acompanhamento, a ANS constatou que 105 planos apresentaram queixas em\n dois períodos de avaliação desses, 40 se encaixariam no critério para a\n suspensão das vendas, e a medida está sendo analisada pela ANS.\n \n Caso\n seja confirmada a suspensão, os usuários que já tiverem contratado o plano\n continuarão sendo atendidos normalmente. Filhos e cônjuges ainda poderão ser\n incluídos como dependentes. Será proibida apenas a venda para novos\n consumidores.\n \n Das\n 1.016 empresas médico-hospitalares em atividade no Brasil, 162 receberam pelo\n menos uma queixa. Destas, 82 ficaram acima da média de reclamações,\n considerando o porte e o tipo de atenção prestada. Entre as 370 operadoras\n odontológicas, duas tiveram problemas.\n \n Multas e medidas administrativas
\n As operadoras de saúde que não cumprem os prazos definidos pela ANS estão\n sujeitas a multas de R$ 80 mil ou R$ 100 mil, para situações de urgência e\n emergência.\n \n Em\n caso de descumprimentos constantes, os planos podem sofrer medidas\n administrativas, como a suspensão da comercialização de parte ou de todos os\n seus produtos e até a possibilidade de afastamento dos dirigentes da empresa.\n \n Por\n isso, o consumidor deve prestar atenção. Após tentar agendar o atendimento com\n os profissionais ou estabelecimentos de saúde credenciados e não obter sucesso\n dentro do prazo máximo previsto, deve entrar em contato com a operadora para\n uma alternativa. Nesse contato, a pessoa deve anotar o número de protocolo, que\n servirá como comprovante da solicitação.\n \n Se\n a operadora não oferecer solução, o consumidor deverá, tendo em mãos o número\n do protocolo, fazer a denúncia à ANS por meio de um dos canais de atendimento:\n Disque ANS (0800 701 9656), Central de Relacionamento no site da agência ou\n ainda, presencialmente, em um dos 12 núcleos da ANS nas principais capitais\n brasileiras.
\n As operadoras de saúde que não cumprem os prazos definidos pela ANS estão\n sujeitas a multas de R$ 80 mil ou R$ 100 mil, para situações de urgência e\n emergência.\n \n Em\n caso de descumprimentos constantes, os planos podem sofrer medidas\n administrativas, como a suspensão da comercialização de parte ou de todos os\n seus produtos e até a possibilidade de afastamento dos dirigentes da empresa.\n \n Por\n isso, o consumidor deve prestar atenção. Após tentar agendar o atendimento com\n os profissionais ou estabelecimentos de saúde credenciados e não obter sucesso\n dentro do prazo máximo previsto, deve entrar em contato com a operadora para\n uma alternativa. Nesse contato, a pessoa deve anotar o número de protocolo, que\n servirá como comprovante da solicitação.\n \n Se\n a operadora não oferecer solução, o consumidor deverá, tendo em mãos o número\n do protocolo, fazer a denúncia à ANS por meio de um dos canais de atendimento:\n Disque ANS (0800 701 9656), Central de Relacionamento no site da agência ou\n ainda, presencialmente, em um dos 12 núcleos da ANS nas principais capitais\n brasileiras.
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