Geral
24/10/2013 09:00:00
Apesar de bloqueio judicial, Telexfree promove cruzeiro com Bruno e Marrone
A empresa está anunciando, nas redes sociais, a presença da dupla sertaneja Bruno e Marrone e da banda Cavaleiros do Forró.
Uol/AB
Imprimir
Apesar\n de estar com os recursos bloqueados pela Justiça, a empresa Telexfree (Ympactus\n Comercial Ltda) deve realizar, entre 15 e 18 de dezembro, a 2ª edição de seu\n cruzeiro Extravaganza Telexfree. \n \n A\n empresa está anunciando, nas redes sociais, a presença da dupla sertaneja Bruno\n e Marrone e da banda Cavaleiros do Forró. \n \n Foi\n postada na página da Telexfree no Facebook, no último domingo (20), uma foto da\n dupla com a legenda: "Os ventos voltam a soprar a favor da\n TelexFREE". O anúncio do cruzeiro, bem como das atrações, tinha sido feito\n em 9 de maio. \n \n A\n empresa, que vende planos de minutos de telefonia de voz sobre protocolo de\n internet (VoIP na sigla em inglês), foi proibida de operar no final de junho\n por acusação de praticar pirâmide financeira. \n \n A\n operação do negócio está bloqueada por tempo indeterminado, a pedido do\n Ministério Público do Acre (MP-AC). \n \n Telexfree é investigada por formação de\n pirâmide\n \n A\n Telexfree (Ympactus Comercial Ltda.) foi proibida de realizar novos cadastros\n de clientes (chamados de "divulgadores"), bem como está impedida de\n efetuar pagamentos aos clientes já cadastrados, até o julgamento final do caso,\n sob pena de multa diária de R$ 500 mil. \n \n A\n ação contra a Telexfree faz parte de uma força-tarefa conduzida pelos\n Ministérios Públicos federal e estaduais e que investiga indícios de pirâmides\n financeiras pelo país. Outro caso sendo investigado no momento é o da empresa\n BBom, que fornece rastreadores de veículos. \n \n A\n prática de pirâmide financeira é proibida no Brasil e configura crime contra a\n economia popular (Lei 1.521/51). Com promessas de retorno expressivo em pouco\n tempo, os esquemas de pirâmide financeira são considerados ilegais porque só\n são vantajosos enquanto atraem novos investidores. Assim que os aplicadores\n param de entrar, o esquema não tem como cobrir os retornos prometidos e entra em colapso. Nesse tipo\n de golpe, são comuns as promessas de retorno expressivo em pouco tempo. \n \n Vice-presidente do Senado diz que\n clientes entraram em roubada\n \n O\n vice-presidente do Senado, Jorge Viana (PT-AC), pela primeira vez se manifestou\n sobre o imbróglio envolvendo as empresas do chamado marketing multinível,\n investigadas por formação de pirâmide financeira --como Telexfree e BBom. \n \n Viana\n usou a sua fan page no Facebook, nesta quarta-feira (23), para dizer que os\n divulgadores dessas empresas "entraram em uma verdadeira roubada".\n \n Ele\n citou o caso das empresas Bbom e Telexfree (Ympactus Comercial Ltda), e se\n disse preocupado com o "verdadeiro drama de milhares de pessoas do Acre e\n de outros Estados". \n \n "Não\n são donos de empresas, não são investidores e, além de não ganharem dinheiro,\n perderam o pouco que tinham", escreveu. \n \n nbsp;
COMENTÁRIO(S)
Últimas notícias