Geral
24/06/2013 09:49:09
Após protestos, SP volta a pagar R$ 3 no transporte público nesta segunda
As tarifas dos ônibus, do Metrô e da Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM) voltam a custar R$ 3,00 nesta segunda-feira (24).
G1/LD
Imprimir
\n \n As\n tarifas dos ônibus, do Metrô e da Companhia Paulista de Trens Metropolitanos\n (CPTM) voltam a custar R$ 3,00 nesta segunda-feira (24). O anúncio da revogação\n do aumento foi feito pelo prefeito de São Paulo, Fernando Haddad (PT), e pelo\n governador Geraldo Alckmin (PSDB) na quarta-feira (19) após a série de\n manifestações ocorridas na capital paulista.\n \n Haddad\n reafirmou que a redução de R$ 0,20 no valor das passagens vai trazer consequências\n para a cidade, o que vai exigir que o orçamento municipal seja repensado.nbsp;\n Alckmin, por sua vez, também reforçou os investimentos no estado ficarão\n comprometidos. "Um sacrifício grande, nós vamos ter que cortar\n investimentos porque as empresas não suportam, não têm como arcar com essa\n diferença", disse o governador.\n \n Novos protestos
\n Após dizer que não iria convocar novos protestos neste momento, o Movimento\n Passe Livre São Paulo (MPL-SP) disse neste domingo (23) ao G1 que irá apoiar uma manifestação na terça-feira (25)\n organizada pelos parceiros Periferia Ativa Comunidade em Luta e do Movimento\n dos Trabalhadores Sem Teto (MTST).\n \n Em\n sua página na internet e em uma rede social, o MPL pede confirmação de presença\n no protesto e pede para o público divulgá-lo. A nova pauta de reivindicações\n inclui desmilitarização da polícia, investimentos na saúde e educação, controle\n no valor dos alugueis, redução do custo de vida, além da tarifa zero para o\n transporte público. O protesto está previsto para as 7h e terá dois pontos de\n concentração: no Metrô Capão Redondo e Largo do Campo Limpo.\n \n O\n que a gente divulgou é que a gente está apoiando o ato do MTST [Movimento dos\n Trabalhadores Sem Teto]. Agora a gente tem uma pauta ampla, a que mais nos diz\n respeito é a tarifa zero, afirmou o estudante Caio Martins, de 19 anos, um dos\n líderes do movimento.\n \n Na\n nota publicada no site, o movimento divulgou o seguinte texto: Se antes diziam\n que baixar a passagem era impossível, a luta do povo provou que não é. Já\n derrubamos os 20 centavos. Podemos conquistar muito mais. O transporte só vai\n ser público de verdade quando não tivermos que pagar nenhuma tarifa para\n usá-lo.\n \n O\n movimento se reúne na tarde deste domingo para discutir o sistema do transporte\n público e a tarifa zero em três pontos fechados da cidade, nas regiões do\n Tatuapé, Largo Treze e Sumaré.\n \n Histórico
\n Neste sábado (22), procurado pelo G1, o MPL\n informou que as convocações estariam suspensas por enquanto e que não havia\n novos protestos previstos organizados pelo movimento.\n \n Um\n dos líderes do movimento, Lucas Monteiro, disse na sexta-feira (21) em\n entrevista ao SPTV que não fazia sentido prosseguir com as manifestações.\n \n "A\n gente conquistou uma vitória popular na cidade, que foi a revogação do aumento.\n A gente acha que isso é importante, e está claro que essa revogação foi fruto\n da mobilização chamada pelo Movimento Passe Livre. Não foi só o MPL que\n participou, se tornou uma revolta popular, uma coisa muito mais ampla que a\n gente. Mas uma vez que se revogou o aumento, o objetivo inicial das\n manifestações foi cumprido. E não tem sentido a gente continuar chamando as\n manifestações contra o aumento", disse Lucas na ocasião.\n \n O\n Movimento Passe Livre divulgou uma nota, na semana passada, no Facebook\n criticando a violência contra alguns grupos.\n \n Segundo\n post, o MPL presenciou episódios isolados e lamentáveis de violência contra a\n participação de diversos grupos durante a manifestação. De acordo com a nota,\n o MPL é um movimento apartidário, mas não antipartidário e repudiou os atos\n de violência direcionados a essas organizações ao longo da passeata que\n comemorou o recuo do governo na questão do preço das passagens de ônibus, metrô\n e trens na capital paulista.\n \n Na\n quinta-feira (20), além do ato convocado pelo MPL na Avenida Paulista, outras\n manifestações foram realizadas por diferentes grupos que ocuparam ruas em\n bairros e chegaram a interditar também as rodovias Castello Branco, Anhanguera,\n Anchieta e Rodoanel.\n \n \n \n \n
\n Após dizer que não iria convocar novos protestos neste momento, o Movimento\n Passe Livre São Paulo (MPL-SP) disse neste domingo (23) ao G1 que irá apoiar uma manifestação na terça-feira (25)\n organizada pelos parceiros Periferia Ativa Comunidade em Luta e do Movimento\n dos Trabalhadores Sem Teto (MTST).\n \n Em\n sua página na internet e em uma rede social, o MPL pede confirmação de presença\n no protesto e pede para o público divulgá-lo. A nova pauta de reivindicações\n inclui desmilitarização da polícia, investimentos na saúde e educação, controle\n no valor dos alugueis, redução do custo de vida, além da tarifa zero para o\n transporte público. O protesto está previsto para as 7h e terá dois pontos de\n concentração: no Metrô Capão Redondo e Largo do Campo Limpo.\n \n O\n que a gente divulgou é que a gente está apoiando o ato do MTST [Movimento dos\n Trabalhadores Sem Teto]. Agora a gente tem uma pauta ampla, a que mais nos diz\n respeito é a tarifa zero, afirmou o estudante Caio Martins, de 19 anos, um dos\n líderes do movimento.\n \n Na\n nota publicada no site, o movimento divulgou o seguinte texto: Se antes diziam\n que baixar a passagem era impossível, a luta do povo provou que não é. Já\n derrubamos os 20 centavos. Podemos conquistar muito mais. O transporte só vai\n ser público de verdade quando não tivermos que pagar nenhuma tarifa para\n usá-lo.\n \n O\n movimento se reúne na tarde deste domingo para discutir o sistema do transporte\n público e a tarifa zero em três pontos fechados da cidade, nas regiões do\n Tatuapé, Largo Treze e Sumaré.\n \n Histórico
\n Neste sábado (22), procurado pelo G1, o MPL\n informou que as convocações estariam suspensas por enquanto e que não havia\n novos protestos previstos organizados pelo movimento.\n \n Um\n dos líderes do movimento, Lucas Monteiro, disse na sexta-feira (21) em\n entrevista ao SPTV que não fazia sentido prosseguir com as manifestações.\n \n "A\n gente conquistou uma vitória popular na cidade, que foi a revogação do aumento.\n A gente acha que isso é importante, e está claro que essa revogação foi fruto\n da mobilização chamada pelo Movimento Passe Livre. Não foi só o MPL que\n participou, se tornou uma revolta popular, uma coisa muito mais ampla que a\n gente. Mas uma vez que se revogou o aumento, o objetivo inicial das\n manifestações foi cumprido. E não tem sentido a gente continuar chamando as\n manifestações contra o aumento", disse Lucas na ocasião.\n \n O\n Movimento Passe Livre divulgou uma nota, na semana passada, no Facebook\n criticando a violência contra alguns grupos.\n \n Segundo\n post, o MPL presenciou episódios isolados e lamentáveis de violência contra a\n participação de diversos grupos durante a manifestação. De acordo com a nota,\n o MPL é um movimento apartidário, mas não antipartidário e repudiou os atos\n de violência direcionados a essas organizações ao longo da passeata que\n comemorou o recuo do governo na questão do preço das passagens de ônibus, metrô\n e trens na capital paulista.\n \n Na\n quinta-feira (20), além do ato convocado pelo MPL na Avenida Paulista, outras\n manifestações foram realizadas por diferentes grupos que ocuparam ruas em\n bairros e chegaram a interditar também as rodovias Castello Branco, Anhanguera,\n Anchieta e Rodoanel.\n \n \n \n \n
COMENTÁRIO(S)
Últimas notícias