Geral
14/12/2012 09:09:46
Após queda, prévia do PIB sobre 0,36% em outubro, diz BC
Segundo informações divulgadas nesta sexta-feira (14) pela autoridade monetária, o IBC-Br, após ajuste sazonal, somou 143,07 pontos em outubro, contra 142,56 pontos em setembro deste ano.
G1/LD
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\n O nível de atividade econômica do país voltou a subir em outubro deste ano, primeiro mês do quarto trimestre, quando foi registrada uma alta de 0,36% no Índice de Atividade Econômica do Banco Central (IBC-Br), indicador que tenta antecipar o resultado do PIB. Segundo informações divulgadas nesta sexta-feira (14) pela autoridade monetária, o IBC-Br, após ajuste sazonal, somou 143,07 pontos em outubro, contra 142,56 pontos em setembro deste ano. De agosto para setembro, o IBC-Br (revisado) tinha registrado recuo de 0,51%. Nos dez primeiros meses deste ano, na comparação com igual período de 2011, entretanto, foi registrada uma elevação de 1,57% no IBC-Br, segundo dados da autoridade monetária. Neste caso, a comparação foi feita sem ajuste sazonal considerada mais apropriada por economistas. Resultado do PIB e medidas de estímulo
Essa foi a primeira divulgação do IBC-Br após o resultado do PIB do terceiro trimestre deste ano, que avançou somente 0,6%. O próprio BC havia informado anteriormente, por meio também do IBC-Br, que esperava um crescimento maior no terceiro trimestre deste ano: da ordem de 1,15%. O resultado também ficou abaixo das previsões do mercado financeiro. O nível de atividade tem demorado a reagir neste ano apesar de uma série de medidas de estímulo à economia adotadas neste ano pelo governo federal, como a redução do IPI para a linha branca (geladeiras, fogões e máquinas de lavar) e para os automóveis. Além disso, também reduziu o IOF para empréstimos tomados pelas pessoas físicas, deu prosseguimento às desonerações da folha de pagamentos, liberou cerca de R$ 100 bilhões em depósitos compulsórios para os bancos e vem reduzindo a taxa básica de juros desde agosto do ano passado. O governo também anunciou em 2012 a liberação de R$ 20 bilhões em crédito para os estados e um programa governamental de compras de R$ 8,4 bilhões, além de medidas de defesa da concorrência. IBC-Br
Antes divulgado por estados, e por regiões, desde o início do ano passado o indicador passou a ser calculado com abrangência nacional. O índice do BC incorpora estimativas para a agropecuária, da indústria e do setor de serviços, além dos impostos. "A estimativa do IBC-Br incorpora a produção estimada para os três setores da economia acrescida dos impostos sobre produtos, que são estimados a partir da evolução da oferta total (produção mais importações)", explicou o Banco Central. Definição dos juros
O IBC-Br é uma das ferramentas utilizadas pelo Banco Central para definir a taxa básica de juros da economia brasileira. Com crescimento menor, por exemplo, teoricamente há menos pressões inflacionárias. Atualmente, os juros básicos estão em 7,25% ao ano (a menor taxa da história). Os juros estão caindo desde agosto do ano passado para estimular o nível de atividade econômica, em meio aos efeitos da crise financeira internacional. Até o momento, a previsão do mercado financeiro é de que a taxa básica não tenha novas quedas neste ano, e que permaneça neste patamar de 7,25% ao ano, pelo menos, até o fim de 2013. Pelo sistema de metas de inflação, que vigora no Brasil, o BC tem de calibrar os juros para atingir as metas pré-estabelecidas. Para 2011 e 2012, a meta central de inflação é de 4,5%, com um intervalo de tolerância de dois pontos percentuais para cima ou para baixo. Deste modo, o IPCA pode ficar entre 2,5% e 6,5% sem que a meta seja formalmente descumprida. \n \n
Essa foi a primeira divulgação do IBC-Br após o resultado do PIB do terceiro trimestre deste ano, que avançou somente 0,6%. O próprio BC havia informado anteriormente, por meio também do IBC-Br, que esperava um crescimento maior no terceiro trimestre deste ano: da ordem de 1,15%. O resultado também ficou abaixo das previsões do mercado financeiro. O nível de atividade tem demorado a reagir neste ano apesar de uma série de medidas de estímulo à economia adotadas neste ano pelo governo federal, como a redução do IPI para a linha branca (geladeiras, fogões e máquinas de lavar) e para os automóveis. Além disso, também reduziu o IOF para empréstimos tomados pelas pessoas físicas, deu prosseguimento às desonerações da folha de pagamentos, liberou cerca de R$ 100 bilhões em depósitos compulsórios para os bancos e vem reduzindo a taxa básica de juros desde agosto do ano passado. O governo também anunciou em 2012 a liberação de R$ 20 bilhões em crédito para os estados e um programa governamental de compras de R$ 8,4 bilhões, além de medidas de defesa da concorrência. IBC-Br
Antes divulgado por estados, e por regiões, desde o início do ano passado o indicador passou a ser calculado com abrangência nacional. O índice do BC incorpora estimativas para a agropecuária, da indústria e do setor de serviços, além dos impostos. "A estimativa do IBC-Br incorpora a produção estimada para os três setores da economia acrescida dos impostos sobre produtos, que são estimados a partir da evolução da oferta total (produção mais importações)", explicou o Banco Central. Definição dos juros
O IBC-Br é uma das ferramentas utilizadas pelo Banco Central para definir a taxa básica de juros da economia brasileira. Com crescimento menor, por exemplo, teoricamente há menos pressões inflacionárias. Atualmente, os juros básicos estão em 7,25% ao ano (a menor taxa da história). Os juros estão caindo desde agosto do ano passado para estimular o nível de atividade econômica, em meio aos efeitos da crise financeira internacional. Até o momento, a previsão do mercado financeiro é de que a taxa básica não tenha novas quedas neste ano, e que permaneça neste patamar de 7,25% ao ano, pelo menos, até o fim de 2013. Pelo sistema de metas de inflação, que vigora no Brasil, o BC tem de calibrar os juros para atingir as metas pré-estabelecidas. Para 2011 e 2012, a meta central de inflação é de 4,5%, com um intervalo de tolerância de dois pontos percentuais para cima ou para baixo. Deste modo, o IPCA pode ficar entre 2,5% e 6,5% sem que a meta seja formalmente descumprida. \n \n
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