\n \n Meninonbsp; de uma ano de idade teve o peito, a barriga, mãos e\n pernas queimadas durante o banho em uma creche de Sorocaba. A criança foi\n internada no Hospital Regional da cidade com queimaduras de segundo grau. A\n família acusa a instituição de negligência com a criança. \n \n A avó do menino, Silvia de Barros, contou que foi a primeira a saber\n do acidente. “Me ligaram da creche dizendo que o bebê tinha sido levado para o\n hospital. Liguei para a mãe dele e corremos para lá. Está sendo uma situação\n muito complicada porque ele ainda mama, é indefeso”, disse. \n \n A família registrou um boletim de ocorrência de lesão corporal\n culposa, quando não há a intenção de agredir. O caso agora será investigado\n pela Polícia Civil. Segundo o delegado seccional adjunto, José Antônio Belotti,\n já foi solicitado um exame de corpo de delito no menino, e todos os envolvidos\n deverão prestar depoimento para verificar se houve imprudência ou negligência\n das professoras e funcionários da entidade. \n \n Sandra Machado de Freitas, presidente da Coeso (Centro de\n Orientação Educacional e Social), ONG que mantém a creche, disse admitir que\n houve uma fatalidade durante o banho do bebê. “O chuveiro teve um curto na\n resistência, o que fez com que a água ficasse muito quente. A professora tirou\n o bebê às pressas da água e providenciamos todos os primeiros socorros”,\n informou. \n \n Ela disse ainda que, depois disso, uma empresa especializada em\n manutenção foi acionada para fazer um laudo sobre a causa do acidente. O\n resultado aponta o problema com o chuveiro e informa que toda a fiação elétrica\n da creche está em perfeito estado. \n \n “Mesmo assim, providenciamos a troca dos sete chuveiros da\n entidade, justamente para evitar um novo acidente. Colocamos chuveiros com\n potência menor, que têm menos aquecimento”, disse Sandra. \n \n A presidente da Coeso informou ainda que a ONG se coloca à\n disposição para prestar toda a assistência necessária à família. Esse é\n justamente o ponto que mais preocupa a avó do bebê.\n \n “A mãe dele está sem trabalhar, e disseram que o tratamento pode\n ser demorado. O que vamos fazer se ela tiver que ficar com o menino em tempo\n integral? Precisamos de ajuda.” Ainda não há previsão de alta. De acordo com a\n mãe, o menino demonstra estar ainda bastante assustado e se alimenta muito\n pouco. \n \n \n \n \n