\n \n O sul-mato-grossense vai iniciar o mês de março pagando\n mais caro pelo gás de cozinha. A partir de amanhã, os postos de revenda passam\n a reajustar o preço do produto para até R$ 55, segundo informou ontem o Sindicato\n dos Revendedores de Gás de Mato Grosso do Sul (Simpergasc). A alta chega a\n 17,72%, considerando que o valor médio do gás, no Estado, é de R$ 46,72, de\n acordo com a Agência Nacional do Petróleo (ANP).
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\n A alta decorre de repasse aos consumidores de reajuste das companhias\n distribuidoras, explica a presidente do Simpergasc, Neuza de Fátima Borges\n Leal. Ontem, ela esteve reunida com representantes das companhias para ser\n comunicada da nova alta. Segundo ela, o reajuste ocorrerá em todas as marcas\n existentes no mercado.
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\n A justificativa para os aumentos, tanto o praticado pelas companhias quanto os\n que serão repassados aos consumidores, é a desafagem dos preços. “O gás já não\n sobe há vários meses”, afirma Neuza. A última alta, conforme ela, ocorreu em setembro\n do ano passado, mas nem todos os revendedores repassaram o aumento das\n companhias aos consumidores finais.\n \n
\n Desta vez, no entanto, o repasse é inevitável, conforme Neuza.\n “Tradicionalmente, o preço do gás corresponde a 10% do salário mínimo”, diz. Se\n essa correspondência seguisse, o valor do produto chegaria a R$ 62. “O salário\n aumentou e nós não reajustamos os preços”, completa.\n \n
\n Neusa, como proprietária de revenda de gás, afirma que os postos com\n funcionamento legal não podem vender, hoje, o produto por menos de R$ 47. “Nós\n temos custos elevados, com funcionários e com impostos”, alega a presidente.\n \n \n \n