Geral
19/12/2012 09:00:00
Brasil começa a produzir primeiro genérico para tratamento do câncer
O remédio é produzido pelos laboratórios públicos Farmanguinhos e Vital Brazil, em parceria com cinco laboratórios privados.
Agência Brasil/LD
Imprimir
\n \n O Sistema Único de Saúde (SUS) recebeu hoje (19) o primeiro lote\n do medicamento mesilato de imatinibe, usado no tratamento de leucemia mieloide\n crônica e do tumor do estroma gastrointestinal. O remédio é produzido pelos\n laboratórios públicos Farmanguinhos e Vital Brazil, em parceria com cinco\n laboratórios privados. \n \n Segundo o ministro da Saúde, Alexandre Padilha, é o primeiro\n medicamento genérico para o câncer produzido no Brasil. De acordo com ele, no\n país, cerca de 8 mil pessoas dependem do medicamento, que era comprado de um\n laboratório estrangeiro por R$ 140 milhões por ano. Com a produção do remédio\n nacional, o Ministério da Saúde acredita que serão economizados cerca de R$ 340\n milhões nos próximos quatro anos. \n \n O Brasil passa a produzir aqui no país um genérico para o câncer,\n garantindo, para a nossa população, um remédio com qualidade e garantindo que o\n Brasil seja autossuficiente em relação a isso. Ou seja, é o Brasil podendo\n garantir, cada vez mais, o tratamento à sua população, independentemente de\n qualquer oscilação do mercado internacional, disse Padilha. \n \n O primeiro lote, entregue hoje, contém 220 mil comprimidos. Em\n 2013, devem ser produzidos 5 milhões de comprimidos, o suficiente para atender\n a toda a demanda nacional. O ministro disse que a economia garantida pela\n produção nacional do medicamento pode ser revertida na produção e no suprimento\n de mais medicamentos à população. \n \n Outro benefício de produzir remédios no país, com a compra\n garantida pelo Ministério da Saúde, é criar mercado para que grupos\n farmacêuticos brasileiros e estrangeiros invistam mais na pesquisa e produção\n no Brasil. Padilha disse ainda que o Ministério da Saúde quer que o país comece\n a produzir marcapassos e retome a produção de insulina. \n \n Em visita ao Rio de Janeiro, o ministro também comentou a decisão\n da Justiça do Rio de manter internada uma usuária de crack. Segundo Padilha,\n uma lei federal já estabelece que internações compulsórias de dependentes\n químicos podem ocorrer em determinadas situações. \n \n O fundamental é ajudar a cidade do Rio de Janeiro. O Ministério\n da Saúde está do lado do prefeito Eduardo Paes para ampliarmos a rede de\n cuidado e atendimento à pessoa que é vítima da dependência química do crack. O\n decisivo no enfrentamento do crack e da dependência química não é só cuidar ou\n internar, mas reconstruir o projeto de vida dessas pessoas. Por isso, estamos\n apostando na ampliação dos consultórios nas ruas, em que os profissionais\n avaliam se a pessoa corre risco de vida, se ela precisa ou não ser submetida à\n internação, disse. \n \n \n \n \n
COMENTÁRIO(S)
Últimas notícias