Geral
05/11/2013 09:00:00
Campo Grande é a 6ª Capital com mais hipertensos do país
Entre as 26 capitais brasileiras e o Distrito Federal, Campo Grande é a sexta colocada no ranking dos hipertensos. Em média, a doença atinge 24,3% dos brasileiros.
CGNews/AB
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Entre as 26 capitais brasileiras e o \n Distrito Federal, Campo Grande é a sexta colocada no ranking dos \n hipertensos. Em média, a doença atinge 24,3% dos brasileiros. Aqui, no \n entanto, 25,9% da população apresenta o problema e a incidência é maior \n entre as mulheres, com 28,3% de registros contra 23,3% entre os homens.Em\n 2006, conforme pesquisa da Vigitel (Vigilância de Fatores de Risco e \n Proteção para Doenças Crônicas por Inquérito Telefônico), 22,5% da \n população era hipertensa. Apesar do aumento de casos, o número de \n internações na rede pública caiu 25% nos últimos dois anos.Em \n 2010, o SUS (Sistema Único de Saúde) registrou 154.919 internações \n decorrentes de complicações da doença. Em 2011, o número baixou para \n 136.633 e foi a 115.748 em 2012. Com isso, o Ministério da Saúde \n registrou a menor taxa de pessoas internadas para 100 mil habitantes nos\n últimos 10 anos. O índice passou de 95,04 em 2002 para 59,67 no ano \n passado.Para o Ministério da Saúde, um dos motivos da redução das\n internações é o acesso aos medicamentos por meio do programa Farmácia \n Popular. Em janeiro de 2011, 304.235 brasileiros recorreram à rede para \n obter remédios com desconto para tratar a hipertensão. Com o início da \n gratuidade, em fevereiro de 2011, o número de atendimentos mensais \n disparou e foi a 2.162.192, em setembro de 2013.Para retirar os \n medicamentos, basta apresentar, nas 23.102 farmácias conveniadas e nas \n 546 unidades próprias presentes em 3.742 cidades, o documento de \n identidade, CPF e receita médica dentro do prazo de validade. A receita \n pode ser emitida tanto por um profissional do SUS quanto por um por \n médico que atende em hospitais ou clínicas privados.De forma \n geral, a hipertensão é mais comum entre as mulheres (26,9%) que entre os\n homens (21,3%) e também varia de acordo com a faixa etária e a \n escolaridade. Entre os brasileiros com mais de 65 anos de idade, 59,2% \n se declaram hipertensos, contra apenas 3,8% na faixa de 18 a 24 anos e \n 8,8% de 25 a 34 anos.Já o tempo médio de ensino é inversamente \n proporcional à hipertensão: quanto maior a escolaridade, menor a taxa. \n Entre aqueles com até oito anos de educação formal, 37,8% de \n hipertensão; na outra ponta, com 12 anos ou mais denbsp;ensino, o percentual fica em 14,2%.Ranking\n No país, a maior parcela de hipertensos foi registrada no Rio de \n Janeiro, com 29,7% de incidência. Recife é vice-líder no quesito com \n 26,9% de registros entre a população, seguido de Maceió (26,7%), de \n Aracaju (26,6%) e Porto Alegre (26,2%). Minas Gerais e Campo Grande \n estão empatados na sexta posição, com incidência de 25,9%.
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