\n \n O vice-presidente da Comissão de Direitos Humanos da Câmara,\n deputado federal Arnaldo Jordy (PPS-PA), defendeu hoje (24) que o embaixador\n brasileiro na Síria, Edgard Antonio Casciano, deixe o país. \n \n Jordy disse à Agência Brasil que o agravamento da violência e o\n desrespeito aos princípios democráticos e aos direitos humanos no país não\n condizem com as propostas defendidas pelo Brasil. Jody disse que encaminhará\n ainda hoje a sugestão à presidenta Dilma Rousseff e ao ministro das Relações\n Exteriores, Antonio Patriota. \n \n O documento, denominado requerimento de indicação, é um\n instrumento de que dispõe o Legislativo para sugerir a outro Poder a adoção de\n providências. “Os últimos acontecimentos na Síria não permitem que o Brasil\n mantenha uma representante diplomática no país”, disse Jordy. “Não há razão\n para o embaixador continuar lá. \n \n A Síria não respeita o Estado Democrático de Direito, e vidas\n estão sendo ceifadas. Tudo isso é inadmissível.” De acordo com o deputado, a\n retirada do embaixador brasileiro da Síria é uma maneira de reforçar a pressão\n internacional contra o governo do presidente sírio, Bashar Al Assad, suspeito\n de violações de direitos humanos e desrespeito à democracia. \n \n Há 11 meses, o governo Assad é alvo de protestos intensos.\n Recentemente alguns governos de países do Golfo Pérsico, dos Estados Unidos, da\n França, da Itália, do Reino Unido e do Egito convocaram seus embaixadores na\n Síria e determinaram que deixassem Damasco – a capital síria. O governo\n brasileiro acompanha de perto as negociações para encerrar o impasse na Síria. \n \n Embaixadores do Brasil participam da reunião do grupo Amigos da\n Síria, na Tunísia, que debate o assunto, e Patriota está na Turquia onde a\n crise síria também é tema de discussões. Ele conversa com as autoridades da\n Liga Árabe (formada por 22 nações) que conduzem o processo de negociação com\n Assad.\n \n \n \n