Geral
29/06/2013 10:44:08
Conselho Monetário aprova preços mínimos para a safra 2013/2014
O conselho também estabeleceu preços mínimos diferenciados de acordo com a região do país para diversificar a produção no território nacional.
Agência Brasil/AB
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\n \n O\n Conselho Monetário Nacional (CMN) aprovou hoje (28) os preços mínimos para a\n safra 2013/2014. Houve reajustes em produtos como arroz, feijão, milho,\n mandioca e leite. O conselho também estabeleceu preços mínimos diferenciados de\n acordo com a região do país para diversificar a produção no território\n nacional.\n \n De\n acordo com o Ministério da Agricultura, a definição dos preços procurou\n garantir a manutenção da renda de produtores de culturas fundamentais para o\n abastecimento interno, como feijão e mandioca. No entanto, João Rabelo,\n secretário adjunto de Política Econômica do Ministério da Fazenda, admitiu que\n a equipe econômica também levou em conta o impacto sobre a inflação, que\n poderia subir caso os preços mínimos aumentassem consideravelmente.\n \n Neste\n ano, houve grande preocupação em integrar a política de preços mínimos com o\n combate à inflação e o estímulo à diversificação, declarou o secretário\n adjunto.\n \n No\n caso do arroz, os preços mínimos da saca de 60 quilogramas (kg)\n aumentou de 6,6% a 12,9% para o tipo 1 e de 12,7% e 12,9% para o tipo 2. A saca de feijão de 60 kg do tipo 1 das\n variedades preto, em cores e Caupi teve reajuste de 9,9% a 41,6%.\n \n Para\n a saca de 60 kg\n de milho, o aumento variou entre 1,2% e 20,4%. O valor do litro de leite teve\n altas de 9,8% a 11,3%.\n \n Houve\n elevações ainda nos preços mínimos da mandioca. A farinha do tipo fina T3 subiu\n de 35,1% a 37,8%. A fécula, o polvilho e a raiz de mandioca também tiveram\n reajustes de 21,8% a 37,6%. O reajuste para a juta do tipo 2 ficou entre 4,8% e\n 5,4% e entre 4,1% e 18,4% para o sorgo.\n \n O\n preço mínimo de alguns produtos, como algodão e amendoim, só serão definidos na\n próxima reunião do CMN. De acordo com Rabelo, esses produtos não entraram na\n pauta porque os valores ainda estão analisados.\n \n Em\n alguns produtos, como milho e arroz, terão preços mínimos diferenciados\n conforme o estado de origem para estimular a produção em outras regiões do\n país. No caso do arroz, em que 70% da produção nacional vêm do Rio Grande do\n Sul e de Santa Catarina, os preços mínimos para os demais estados serão maiores\n para incentivar a desconcentração geográfica da produção.\n \n No\n Sul, o preço mínimo ficou estável, mas subiu nas outras regiões. O governo quer\n incentivar a diversificação das áreas produtivas porque essa concentração [em\n uma única região] torna o arroz brasileiro vulnerável a fatores climáticos e a\n doenças, explicou Rabelo.\n \n No\n caso do milho, o preço mínimo será maior no Nordeste para incentivar a produção\n na região e diminuir a transferência de grãos para lá. Em relação ao feijão, o\n governo estabeleceu preços mínimos maiores para duas variedades preto e em\n cores para combater a redução da área plantada, responsável pela alta de\n preços e o aumento da inflação do produto.\n \n O\n preço mínimo é uma ferramenta de política agrícola porque permite que os\n agricultores mantenham a renda em caso de queda acentuada no preço de mercado.\n Nessa situação, o governo banca a diferença entre o preço mínimo e as cotações\n de mercado, impedindo que o agricultor tenha prejuízo e impedindo a escassez do\n alimento na safra seguinte.\n \n \n \n \n
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